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domingo, junho 28, 2020

MekHanTropia - Fredé CF (2020) - LANÇAMENTO




MekHanTropia foi todo composto, gravado, mixado, finalizado e produzido pelo smartphone (inclusive os videoclipes) no bunker de Fredé CF, em Goiânia – Goiás - Brasil, durante a pandemia de COVID-19 (2020). Captado com o microfone do fone de ouvido.

Letras, música, voz, violões, baixo, percussão, samplers e vocais (D.I.Y.): Fredé CF

Projeto Gráfico, arte da capa e encarte: Edgar “Ciberpajé” Franco, que também teve participação mais que especial nas faixas 2 e 6 com seus aforismos e vocais e na faixa 9 e 10 tocando instrumentos musicais transcendentais mágicos.

Filmes incidentais:
- “O Bandido da Luz Vermelha” – Rogério Sganzerla
- “À Meia Noite Levarei Sua Alma” – José Mojica Marins
- “O bebê de Rosemary” – Roman Polanski

Músicas incidentais:
- “Sympathy for the Devil” (Keith Richards / Mick Jagger)
- “N.I.B.” (Tony Iommi / Ozzy Osbourne / Geezer Butler / Bill Ward)
- “Fearless” (David Gilmour / Roger Waters)
- “The Gravedigger’s Song” (Mark Lanegan)
- [hidden track]: “Eu não sei fazer música” (Branco Mello / Tony Bellotto / Charles Gavin / Marcelo Fromer / Nando Reis / Paulo Miklos / Sergio Britto / Arnaldo Antunes) e “Faça, fuce, force” (Raul Seixas)

Ouça com fones (Stereo).


Phone: +55 (62) 9 9222 10 77
Instagram/Twitter/Facebook: @fredcfelipe
F.Oak Produções 2020.

Selo: Two Beers or Not Two Beers.

sexta-feira, junho 26, 2020

[LANÇAMENTO] Álbum MekHanTropia de Fredé CF

Link para o álbum completo: https://fredefoak.bandcamp.com/releases

OUÇA O ÁLBUM NO PLAYER ABAIXO:



MekHanTropia foi todo composto, gravado, mixado, finalizado e produzido pelo smartphone (inclusive os videoclipes) no bunker de Fredé CF, em Goiânia – Goiás - Brasil, durante a pandemia de COVID-19 (2020). Captado apenas com o microfone do fone de ouvido, tem as letras, música, voz, violões, baixo, percussão, samplers e vocais realizado por Fredé CF em uma produção completamente D.I.Y. autoral. OUÇA AGORA AS 10 FAIXAS DE MEKHANTROPIA CLICANDO AQUI OU NAS IMAGENS DESSA POSTAGEM.

A obra, lançada dia 26/06/2020 (sexta-feira, 666) pelo selo Two Beers or not Two Beers, conta com impactante projeto gráfico e arte da capa e do encarte feita pelo glorioso artista multimídia e professor Edgar “Ciberpajé” Franco, que também teve participação mais que especial em quatro faixas com seus aforismos iconoclastas, vocais viscerais e tocando instrumentos musicais transcendentais mágicos.

O álbum é parte integrante do projeto musical autoral D.I.Y. solo reflexivo de autotransformação do artista multimídia/transmídia, professor, doutorando em Arte e Cultura Visual (UFG) e baixista da banda Cão Breu, Frederico Carvalho Felipe (a.k.a. Fredé CarFeli). A partir de conceitos que vem sendo trabalhados desde 2019 pelo autor no curso de doutorado sob a orientação da profa. Dra. Rosa Berardo, a proposta é refletir sobre o momento atual que vivemos navegando por sonoridades folk-eletro-punk-psicodelico de trincheira com a intenção de resistir a padronizações e modelos estéticos e artísticos institucionalizados.

 As músicas e vídeos produzidos D.I.Y. até agora além de serem cruciais como forma de terapia e (re)evolução, ressignificando aspectos diversos da vida, também são partes do processo de criação conceitual de um universo ficcional narrativo em progresso.

O álbum MekHanTropia parte das trevas para a luz, em um processo de autoconhecimento e olhar à própria Sombra. Ao identificar, reconhecer e buscar entender nossos próprios sentimentos e ações, podemos transmutar e ressignificar nossa realidade e agir de alguma forma para evoluir nossa existência em meio à neblina posta do lado de fora. A saída é sobretudo interna, de dentro pra fora.

As primeiras faixas apresentam o contexto de dominação MekHanTrópica estabelecido, evidenciando sensações de medo, ódio, frustração, angústia, invisibilidade, horror e solidão por meio de uma NecroPolítica nefasta de dispersão institucionalizada. À medida que o álbum transcorre, inicia-se um processo rumo a autotransformação e consciência (ter ciência), lançando luz no sentido de compreender, refletir e ressignificar as Sombras em busca de maior harmonia consigo mesmo. O álbum se finda em uma proposta de ação Anti-MekHanTrópica: movimentação, ocupação, união, subjetividade e resistência visando viver a plenitude do “Ser” e do “Agora”.

É preciso estarmos fortes em nossas raízes e unidos para resistir à tempestade que nos assola e lutar contra ela. A MekHanTropia nos dispersa, nos deprime, nos ilude e padroniza para nos dominar mais facilmente. A reconexão é fundamental: com o planeta e com a humanidade que ainda nos resta. Juntos ascendemos, divididos caímos. Sigamos na Resistência. Não somos números, não somos máquinas. Somos Cidadãos! Pela Arte! Pela Vida!

Ouça com fones (stereo).

CAPA DO ÁLBUM MEKHANTROPIA. OUÇA-O AQUI.  ARTE E PROJETO GRÁFICO DO EDGAR FRANCO (A.K.A. CIBERPAJÉ)

Sobre o conceito de MekHanTropia:
Vemos agora quiçá o declínio de um sonho de liberdade e um blefe de que vivemos em tempos de maior livre-arbítrio. Há uma alteração induzida de modos como lidamos com o mundo. Uma inversão de valores acerca de quem somos/éramos em essência e de como vivíamos em sociedade, frente uma (sub)existência servil e controlada decorrente de nossa atual relação com o sistema institucionalizado e suas ferramentas tecnológicas de controle cada vez mais eficazes.

Tal pensamento induz à uma condição de renúncia a nós mesmos enquanto animais orgânicos, direcionando-nos a uma MekHanTropia adoecida, em uma cultura que centra sua intenção narrativa sobre o imaginário coletivo na ideia de superação de metas, produtividade e desenvolvimento econômico, esquecendo os limites naturais e as consequências que tudo isso causa. A atual pandemia evidencia tais aspectos e acentua as dispersões de humanismo que ainda nos restam. Devido às possibilidades de contágio, são aniquilados encontros e afetos presenciais; estipulados limites rígidos de contato; e determinadas relações mais intensas de dependência entre as pessoas e as máquinas. Tudo ainda incentivado visando a ideia quantitativa de produtividade.

O termo MekHanTropia ainda vem sendo desenvolvido e aprofundado enquanto conceito no intuito de transcender a representação do ciborgue, (tido pela simples mistura homem-máquina), para o processo de transformação do Homem (antropo) em Máquina (Mekhos). Esse conceito visa nossas relações sociais e também com o meio natural, aproximando-o ao conceito de “misantropia” – aversão ao ser humano e à natureza humana de forma geral ou a falta de sociabilidade – bem como as dispersões causadas pela tecnologia. Assim, um MekHanTropo seria um tipo de ciborgue destruidor da vida natural (orgânica) e a MekHanTropia uma indução (ou intenção) causada pelo status quo para o indivíduo se tornar, ludibriadamente ou não, um MekHanTropo. Esta situação traria recompensas ilusórias sobre um futuro de falsa utopia, pois, ao invés de harmonizar-nos com o meio e com o domínio das técnicas, se basearia no luxo, lucro e bens materiais, o que o torna, de fato, uma distopia causada pela própria vaidade do MekHanTropo, que abdica de sua vida e se metamorfoseia em engrenagem de aniquilação a serviço de um sistema seco, sem vida. A palavra "Han" surge no interior da expressão, como uma homenagem ao pensador “HAN, Byung-Chul”, crucial para essas reflexões.

Cada vez mais nos distanciamos uns dos outros e de nossa essência enquanto bicho. Mesmo conectados globalmente pela rede telemática, nos desconectamos qualitativamente de nós mesmos e do nosso habitat. Somos aprisionados ao sistema institucional por meio de falsas “bolhas” de aceitação e aprovação, que induzem ao consumo e à alienação, fazendo olvidar que vivemos em sociedade. Ignorantes frente as nossas sombras e com conexões vazias, nos perdemos em nossa vaidade e menosprezamos a importância de cizânias enquanto válvulas de reflexão em nossas vidas. Pior que nos desconectarmos é a consequência que isso gera. Nos aniquilamos diante de falsas promessas de felicidade fundamentadas no “ter” acima do “ser” pelo universo fantástico e padronizante da publicidade e das redes sociais. Somos cada vez mais aniquilados em nossa unicidade enquanto ser.

O cenário atual, com a emergência de absolutismos, neofascismos e fundamentalismos, mostra-se crucial para o autoconhecimento. Não no sentido restrito do conhecimento da personalidade consciente do "eu", mas de forma a lançar - como aponta C. G. Jung - luz em nossos lados obscuros (conscientes, inconscientes, individuais, singulares) e entender que eles também fazem parte de quem somos, estamos e nos tornamos enquanto seres humanos, animais.

A arte, nesse sentido, manifesta muitos desses processos do inconsciente, tornando-se, a partir de seus processos criativos e rituais de (re)presentação, uma excelente via de resistência anti-MekHanTrópica pela vida orgânica que ainda nos resta mas nos escapa cada vez mais.

Vídeos para ir além e aprofundar na obra:
https://www.youtube.com/watch?v=yQtOkUvuBkQ&t=1s
https://www.youtube.com/watch?v=8oO2JQJ90MY
https://www.youtube.com/watch?v=SsfybsEG0WA
https://www.youtube.com/watch?v=85bO8ZFvLjk&t=102s
https://www.youtube.com/watch?v=904VaAYn_CE&t=28s
https://www.youtube.com/watch?v=3VjBH9zDx98

"A utopia da natureza é a nossa distopia, e vice versa". (Celso Moraes)

Link do BandCamp para acessar o álbum MekHanTropiahttps://fredefoak.bandcamp.com/releases
Em breve, o álbum MekHanTropia será lançado também em formato físico pelo selo TBonTB.

quinta-feira, junho 25, 2020

[LANÇAMENTO DIA 26/06/2020] Álbum MekHanTropia - Fredé CF (TBonTB/2020)


O álbum MekHanTropia de Fredé CF, lançado pelo selo Two Beers or not Two Beers em 26/06/2020 (sexta-feira, 666) durante a pandemia, parte das trevas para a luz, em um processo de autoconhecimento e olhar à própria Sombra. 
Ao identificar, reconhecer e buscar entender nossos próprios sentimentos e ações, podemos transmutar e ressignificar nossa realidade e agir de alguma forma para evoluir nossa existência em meio à neblina posta do lado de fora. A saída é sobretudo interna, de dentro pra fora.
O álbum, em seu percurso, traz uma proposta conceitual de ação Anti-MekHanTrópica: movimentação, reflexão, união, subjetividade e resistência a uma NecroPolítica nefasta institucionalizada que nos assola. 
É preciso estarmos fortes em nossas raízes e unidos para resistir serenamente com selvageria à tempestade e lutar contra ela. A MekHanTropia nos dispersa, nos deprime, nos ilude e padroniza nossas vidas para nos dominar mais facilmente. 
Mas não somos números, não somos máquinas. Somos Cidadãos! A reconexão é fundamental: com o planeta e com a humanidade que ainda nos resta. 
Juntos ascendemos, divididos caímos. 
Sigamos na Resistência. 
Pela Arte! Pela Vida!
Amanhã as 16:20 postarei o link para o álbum completo.
Por enquanto, segue o Menu Degustação:

https://www.youtube.com/watch?v=yQtOkUvuBkQ&t=1s
https://www.youtube.com/watch?v=8oO2JQJ90MY
https://www.youtube.com/watch?v=3VjBH9zDx98

"A utopia da natureza é a nossa distopia, e vice versa". (Celso Moraes)

segunda-feira, junho 15, 2020

Sobre o conceito de MekHanTropia - por Frederico Carvalho Felipe



Vemos agora quiçá o declínio de um sonho de liberdade e um blefe de que vivemos em tempos de maior livre-arbítrio. Há uma alteração induzida de modos como lidamos com o mundo. Uma inversão de valores acerca de quem somos/éramos em essência e de como vivíamos em sociedade, frente uma (sub)existência servil e controlada decorrente de nossa atual relação com o sistema institucionalizado e suas ferramentas tecnológicas de controle cada vez mais eficazes.

Tal pensamento induz à uma condição de renúncia a nós mesmos enquanto animais orgânicos, direcionando-nos a uma MekHanTropia adoecida, em uma cultura que centra sua intenção narrativa sobre o imaginário coletivo na ideia de superação de metas, produtividade e desenvolvimento econômico, esquecendo os limites naturais e as consequências que tudo isso causa. A atual pandemia evidencia tais aspectos e acentua as dispersões de humanismo que ainda nos restam. Devido às possibilidades de contágio, são aniquilados encontros e afetos presenciais; estipulados limites rígidos de contato; e determinadas relações mais intensas de dependência entre as pessoas e as máquinas. Tudo ainda incentivado visando a ideia quantitativa de produtividade.

O termo MekHanTropia ainda vem sendo desenvolvido e aprofundado enquanto conceito no intuito de transcender a representação do ciborgue, (tido pela simples mistura homem-máquina), para o processo de transformação do Homem (antropo) em Máquina (Mekhos). Esse conceito visa nossas relações sociais e também com o meio natural, aproximando-o ao conceito de “misantropia” – aversão ao ser humano e à natureza humana de forma geral ou a falta de sociabilidade – bem como as dispersões causadas pela tecnologia. Assim, um MekHanTropo seria um tipo de ciborgue destruidor da vida natural (orgânica) e a MekHanTropia uma indução (ou intenção) causada pelo status quo para o indivíduo se tornar, ludibriadamente ou não, um MekHanTropo. Esta situação traria recompensas ilusórias sobre um futuro de falsa utopia, pois, ao invés de harmonizar-nos com o meio e com o domínio das técnicas, se basearia no luxo, lucro e bens materiais, o que o torna, de fato, uma distopia causada pela própria vaidade do MekHanTropo, que abdica de sua vida e se metamorfoseia em engrenagem de aniquilação a serviço de um sistema seco, sem vida. A palavra "Han" surge no interior da expressão, como uma homenagem ao pensador “HAN, Byung-Chul”, crucial para essas reflexões.

Cada vez mais nos distanciamos uns dos outros e de nossa essência enquanto bicho. Mesmo conectados globalmente pela rede telemática, nos desconectamos qualitativamente de nós mesmos e do nosso habitat. Somos aprisionados ao sistema institucional por meio de falsas “bolhas” de aceitação e aprovação, que induzem ao consumo e à alienação, fazendo olvidar que vivemos em sociedade. Ignorantes frente as nossas sombras e com conexões vazias, nos perdemos em nossa vaidade e menosprezamos a importância de cizânias enquanto válvulas de reflexão em nossas vidas. Pior que nos desconectarmos é a consequência que isso gera. Nos aniquilamos diante de falsas promessas de felicidade fundamentadas no “ter” acima do “ser” pelo universo fantástico e padronizante da publicidade e das redes sociais. Somos cada vez mais aniquilados em nossa unicidade enquanto ser.

O cenário atual, com a emergência de totalitarismos, neofascismos e fundamentalismos, mostra-se crucial para o autoconhecimento. Não no sentido restrito do conhecimento da personalidade consciente do "eu", mas de forma a lançar - como aponta C. G. Jung - luz em nossos lados obscuros (conscientes, inconscientes, individuais, singulares) e entender que eles também fazem parte de quem somos, estamos e nos tornamos enquanto seres humanos, animais.

A arte, nesse sentido, manifesta muitos desses processos do inconsciente, tornando-se, a partir de seus processos criativos e rituais de (re)presentação, uma excelente via de resistência anti-MekHanTrópica pela vida orgânica que ainda nos resta mas nos escapa cada vez mais.


Para ir além:




sexta-feira, junho 12, 2020

Na encruzilhada



Tudo na vida
em determinado momento
Deve chegar
Em alguma encruzilhada
E nesse ponto
É importante escolher
Refletir
Pensar
O que deixar
ficar
O que deixar
morrer
O que deixar
fluir
Quem sabe então
Assim
Olhar
Despertar
Com mais clareza
Quem somos?
Estamos!
Mudar
Sonhar
Na essência
Deixar ficar
Sem hesitar
Reconhecer
Viver
Deixar morrer
Somos bichos
Enfrentar
Autotransformar
Transmutar
Resistir
Voar
Deixar fluir
Ir
Deixar
Iluminar


quarta-feira, junho 03, 2020

“Tentando explicar o óbvio”, de Fredé Carvalho.

[Lançamento da Quarentena] Videoclipe/single da música “Tentando explicar o óbvio”, de Fredé Carvalho.



Música, letra, imagens e vídeo: Fredé CF (captação, edição e mixagem D.I.Y. - tudo feito pelo celular).

“Valdez, enquanto todos estão cheios de certezas, eu duvido mais e mais de tudo o que me circunda. Não sei de nada sobre as coisas ou sobre as pessoas. E, vamos ser sinceros, ninguém sabe nada sobre o mundo, sobre nada. O que está de fora de nós? O que penso, por exemplo, vem de mim ou vem de fora? O que sinto e experimento do mundo com meus limitados cinco sentidos (CINCO, apenas cinco!) de onde vem? Do mundo? Ou de mim mesma? Papilas gustativas...vinhos tão caros pra eu mesmo dar-lhes sabor! Estou muito ocupada tentando saber pelo menos um pouco sobre mim mesmo. Não tenho muito tempo pra gastar me (pre)ocupando com a vida dos outros. O tempo é precioso, meu amigo, não devemos perdê-lo com bobagens. Melhor pensar sobre ideias...e lembrar de anotar os pensamentos, pra não esquecer depois. Ideias é que valem alguma coisa. Ideias mudam o mundo! E o mundo está precisando de uma mudança de rumo, de uma sacudida, sabe?! Somos feitos de poeira cósmica. Vivemos pra brilhar, não pra morrer de tristeza. Ainda somos um pouco humanos e isso ainda é o que salva. Isso é o que nos faz ‘Ser’. Honremos a isso. Brindemos a isso! É preciso a(r)tear fogo nesse sistema podre e sem vida que nos transforma em máquinas. Vivemos em bolhas sem imaginação, sentimentos e pensamentos próprios. Máquinas solitárias sedentas por boletos. É preciso enxergar e ir além. Além do ordinário. Além da prisão sufocante das redes telemáticas. Estou trabalhando em um projeto de resistência anti-mekHanTrópica, Valdez, mas não posso falar sobre isso agora...desconfio que há muita gente aqui! Talvez você não esteja vendo. Mas sinto que pode ser que tudo isso esteja sendo controlado por alguém...toda essa nossa conversa. Criada por alguém. É preciso cautela. Desde antes da grande pandemia que a tecnologia tem dado saltos inimagináveis em direção ao controle psíquico da sociedade. Atualmente então, estamos ferrados! Talvez sejamos parte da narrativa de alguém que não sabemos nada a respeito. Talvez estejamos vigiados agora, nesse instante, por pessoas que não sabemos nada a respeito e que mesmo quem criou essa nossa narrativa não saiba nada a respeito. Pessoas em outras dimensões que, imagine só, talvez nos observem por plataformas de vídeos on-line, cada um de suas casas, ávidos por certezas sobre quem nem conhece ou sabe a respeito. E mais ainda: imagine só se, por um acaso, formos apenas personagens aleatórios nas descrições desses vídeos on-line que imaginei?! Personagens que, a princípio, nada tem a ver com o vídeo veiculado. Esse é o absurdo da vida, do universo, da existência. Podemos não ter nada a ver com o ‘vídeo veiculado’!!! Mas, de alguma forma, existimos e precisamos resistir. Talvez, mesmo nessas condições, possamos fazer algum sentido e mudar um pouco pra melhor a vida de alguém, ou a nossa própria vida. É isso! É tudo sobre a vida! A nossa vida! A nossa imaginação! Imaginação é vida! A imaginação é que transfigura o mundo! Por isso eles nos perseguem, porque vivemos! Porque imaginamos! Mas muita calma nessa hora. É preciso cautela, pra que não nos notem. Por falar nisso, preciso ir! Já estamos conversando por tempo demais e pra eles tempo é dinheiro. E dinheiro é vida que alimenta a existência sombria desses canalhas. Um grande beijo, meu amigo, e até a próxima aventura! Nos vemos em breve!”
(Trecho citado nos diários de quarentena do personagem Francisco Valdez como sendo a última conversa entre ele e Carmen, antes de seu desaparecimento em um futuro não muito distante. Porém, vale ressaltar, que ele também não tem muita certeza sobre isso).

Manifesto (anti)MekHanTrópico: https://mealuganao.blogspot.com/2020/01/bienvenidos-la-revolucion.html

Goiânia - Goiás - Brasil
junho/2020.
F. Oak Produções

#resistência
#PelaArte
#PelaVida
#antiMekHanTropia

https://youtu.be/8oO2JQJ90MY