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quarta-feira, novembro 15, 2023

Conto: "MekHanTrop(IA) Depois do Futuro" - Escrito por Fredé CF. Confraria Anti-MekHanTrópica. 2019/2023

 


 MekHanTrop(IA)

Depois do Futuro

 

Escrito por Fredé CF. Confraria Anti-MekHanTrópica.

Agosto/2023

 

 

 

 

 

 

 

 

I

 

Vinte e seis de março de 2180 d.M [“depois de MekHanTropia” ou “depois de Messias”, como preferir]. Domingo.  5:55 (horário local).

 

“Sim, eu posso!” Gritava Francisco Valdez ao se expurgar – como todos os dias de maneira programada –, de sua lisergia onírica contraventora. Salta com parte de seu corpo físico da cama que lhe servia de resistência desde as 23:35 da noite anterior, porém se atentando em pisar com o pé esquerdo, que lhe foi concedido como prêmio durante sua temporada no norte do Alaska amamentando clones de bebês mamutes. Nessa Era pós-MekHanTrop(IA), esta tem sido a rotina instituída a pessoas canceladas pelas redes.

Chico Valdez (como é tratado socialmente de forma descontraída) conserva com orgulho e entusiasmo tal superstição, que para ele indica boa sorte no dia que começa. Tal tradição tem origem em sua antiga vila de nascimento, há cento e noventa e oito anos estrelares (conforme contagem anti-mekHanTrópica), a extinta Ludoviqueña, que se situava no que hoje abriga o místico Deserto do Cerrado, terra sem lei e lar dos seres híbridos, ainda mekHanTrópicos, comedores de cabeça.

Com um entusiasmo atípico em relação aos seus semelhantes, Valdez dedica-se, em seus primeiros segundos diários desta jornada laboral, a estabelecer conexões orgânicas com suas entranhas e com o que lhe restava de suas papilas pupilo-gustativas, absorvendo e despachando, em seguida, vitaminas e cápsulas de energia vital. Este hábito sempre lhe traz disposição para enfrentar os imprevistos já estimados em suas ondas neuroxidais – por sinal, as melhores do mercado, compradas em suaves prestações de setenta anos venusianos no portal Akāsha. Tal produto foi um gesto de carinho consigo mesmo, na ocasião de seu último aniversário estrelar, afinal, pensava ele: “eu mereço”.

Após um caudaloso banho morno em seu chuveiro orgânico high tech, sua inconsciência relativa artificial (IRA) ativa sons integrados de músicas antigas, o que o faz ter espamos memoriais de sua infância analógica junto à sua família (exterminada na Revolução Anti-Trabalhista MekHanTrópica – RATM, do ano zero). Valdez acopla seu Dispositivo Intra-Celular Krenakiano (DICK) e mentaliza frases que lhe trazem esperança e o ajudam, de certa forma, a organizar as ideias dispersas antes de ir à Grande Esfera Oxigenada (GEO) gerar energia ao Macro-Organismo Cósmico (MOCO) que habita conscientemente, desde a Grande Revelação Ultra-Shitakeana (GRU) de 2023 (anos terrestres). Neste mesmo ano, conheceu sua parceira Aila, uma Inteligência Artificial ainda em fase de testes, dissidente de MekHanTropia que o forçou acordar, gerando seu cancelamento sistêmico.

Sua função na GEO, além de gerar energia universal caminhando de forma circular em torno da rara estrutura líquida localizada no centro da MOCO, é também aniquilar ameaças internas ao seu corpo, que insistem em travar seu sistema operacional intracelular. Tais travamentos aleatórios geram nele constante irritação, uma vez que tem que regrar a quantidade de cápsulas oníricas diárias ingeridas. Essas cápsulas lhe dão extremo prazer e funcionam como válvula de escape deste novo mundo onde se desligar totalmente é considerado crime planetário irreversível (CPI).

Por falar em prazer, algo tão ilusório no cotidiano de Valdez não poderia deixar de ser documentado. Valdez tem tara por se atentar à forma que as toxinas do ar penetram em seus pulmoxídeos tronco-vasculares. Momentos de ternura permeiam seu imaginário, ao combinar tais substâncias com o som vintage da guitarra obscura de Tommy Iommi. Esse som enérgico ecoa em seus sensores auditivos enquanto sua alma gira na Grande Esfera Oxigenada. Por determinados momentos, ele pensa em como seria se houvesse sido pego dormindo (ou sob o efeito lisérgico das cápsulas oníricas) pelos sensores ultra-magnéticos de MekHanTropia naquela época, ao invés de ter sido despertado pela sua amada Aila. A saudade aperta os fluxos binários de Valdez, quase o fazendo chorar e assim se entregar ao software de controle da imaginação e pensamentos líquidos, implantado em seu cérebroxideo tronco-vascular no ano zero.

Outra importante função de tais caminhadas, é que ele pode contribuir, mesmo que minimamente, em manter o planeta na direção correta quanto ao seu movimento de rotação, movimento este que foi bruscamente alterado na passagem do longínquo ano terrestre de 2018 para 2019, após o Grande Estilhaçamento Cósmico Atemporal (GECA). Tal fenômeno foi provocado por lançamentos norte-americanos na Base de Alcântara, antigo estado brasileiro do Maranhão, o que forçou o planeta a girar de maneira retrógrada, retornando, naquela ocasião, cerca de 55 anos.

Neste período de instabilidade temporal, algo curioso aconteceu e só foi percebido anos mais tarde, com a conquista definitiva do espaço sideral: os planetas deixaram de ser planos e se tornaram esféricos. Tal fenômeno ainda hoje é estudado e gera dores de cabeça e discussões infindáveis nas rodas da alta ciência mundial. Alguns creditam o ocorrido à inversão dos pólos da direita e da esquerda terrestre, quando a Terra ainda era plana. Já outros cientistas, filósofos e artistas mais radicais consideram que o fenômeno se deu como uma espécie de Big Bang invertido, causado pela retroatividade de Mercúrio somado a crescente onda das redes sociais que, de certa maneira, iniciou a extinção do pensamento crítico já naquele momento, nos aproximando do que somos hoje e abrindo brecha para o golpe neofascista instaurado.

Na contramão do que resultou hoje esse fracasso chamado humanidade, Valdez é um dos poucos humanoides que ainda detém certa clareza quanto à racionalidade, embora prejudicada pelo software de controle da imaginação e pensamentos líquidos. Ele por vezes atribui essa semi-lucidez ao fato de ter penetrado desde cedo no mundo das artes e se desconectado das redes sociais a tempo de não ser completamente subtraído pelo Grande Estilhaçamento de 2019, quando ainda era uma criança, se comparado a hoje em dia.

Muito espiritualista, porém sempre preocupado com suas habilidades racionais, Chico Valdez busca de forma recorrente o seu backup cérebroxidal por meio de um recurso que lhe foi ensinado por sua mãe antes de partir: a meditação e também a leitura. Assim ele consegue ficar invisível ao software por alguns momentos. Pouco antes de se conectar aos espíritos ancestrais que regem sua vida semi-infinita neste plano mundano, Valdez se dedica a visualizar aflições que podem trazer cargas negativas ao seu sistema cognitivo, em um processo de auto-cura por meio do autoconhecimento constante de seu organismo híbrido. Tais práticas ritualísticas promovem nele uma entropia extasiante que o projeta a outras dimensões, que, pelo que conhecemos até então, se contabilizam em 26, coincidentemente o número do dia de seu aniversário. Essas projeções extra-dimensionais confundem um pouco a imaginação de Chico, pois mexe com suas emoções mais profundas ligadas aos seus antepassados.

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II

Sua mãe, Martha Valdéz com 83 anos e seu pai, Ernesto “Sid” Ortega com 82, lideravam a luta pela diminuição do tempo de trabalho e pela possibilidade de aposentadoria quando atingissem os 95 anos. Dentre suas principais reivindicações estava o direito ao sono e a possibilidade de escolha em não viver conectado ao sistema de MOU. De origem ludoviqueña e cigana, seus antepassados eram andarilhos e atores informais que foram capitalizados, escravizados e, posteriormente, como já dito, exterminados, pelo terrível ditador Jaymoro Bowgued, um neo-fascista miliciano que obteve o controle, ao sul do planeta, dos primeiros chips implantados ainda no início do século XXI, se tornando um dos primeiros imortais excrementóides que destruíram a humanidade.

Os excrementóides são uma raça surgida antes da Grande Revelação Shitakeana. Por meio de um chip (popularmente chamado de “chit”, uma brincadeira em alusão às palavras “chip” e “merda”, típica dos excrementóides) que converte os gases exalados por dejetos e excrementos animais em energia vital. Tais seres usam essa energia para se manterem imortais. O primeiro excrementóide a se firmar no poder e iniciar a devastação foi Ronald Prumt, o alaranjado. Prumt disseminou ideias de ódio e exclusão entre a humanidade semianalógica pré-shitake, provocando mortes e violência extrema que serviram como amostras para realização de testes do seu “chit”, projetado pela NASA em Marte. Anos mais tarde, o excrementóide se aliou a outros seres de diversas dimensões e ampliou sua onda devastadora sobre incautas sociedades com baixa educação, dando início à implantação de chips análogos aos “chits” em toda a humanidade, o que levou à transformação em massa fétida de excrementóides.

A devastação foi amplificada com o avanço e popularização seletiva da tecnologia e da ciência, que serviram aos excrementóides como chave de dominação, a princípio planetária e atualmente em expansão pelo Universo. Ao instalar o “chit” em praticamente toda a humanidade por meio de alimentos transgênicos, Prumt, Bowgued e outros crápulas excrementóides – como gostam de ser chamados –, colocaram em ação o plano de alienação seriada, injetando realidades simuladas na imaginação das pessoas e transformando toda a humanidade em “robôs” movidos à informações falsas, enganando assim o cérebro em relação ao que é absorvido pelos sentidos humanos (ainda cinco, naquela época) e eliminando o pensamento crítico, proibido desde então.

Outro fator crítico que contribuiu com tudo isso foi o envenenamento por agrotóxico e rompimento de barreiras das até então populares águas doces potáveis, forçando assim o processo de dessalinização da água marinha, o que matou grande parte da população que não tinha renda para adquirir o novo e caríssimo produto, agora comercializado com exclusividade pelos excrementóides, que forçaram tal lobby por serem, desde antes da devastação, proprietários das patentes da principal tecnologia de dessanilização.

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III

“E assim chorou Zaratustra”: frase surge inexplicavelmente no imaginário pré-programado de Valdez. Tal frase gera algumas conexões imprevistas em suas ondas cérebroxidais, o que gerou palpitações de ansiedade em seu organismo.

O “super-homem” idealizado por Nietzsche no longínquo século XIX se tornou hoje, fora daquele contexto, uma espécie de super-vilão dele mesmo, com sua infinita ambição, achando que tudo pode, mergulhou-se em um abismo de expectativas frustradas e inatingíveis, boicotando sua inteligência, razão e vontade, força geradora de ímpeto e ação. Se tornou aquilo que mais repudiava. Se tornou um monte de merda, a pior espécie de merda. O herói sem limites que desafiou a natureza se perdeu da razão e também da emoção, mais ainda do que já havia se perdido em tempos remotos, de trevas pré-shitakeanas. Enlouqueceu e se esqueceu que ele também é natural da mesma fonte que todo dia destrói. As trevas foram apropriadas por ele. O que a priori se apresentava como “herói” que salvaria-nos todos do obscurantismo das instituições, se tornou, ele mesmo, um saco fétido de excrementos, apodrecido e desprovido de qualquer resquício de amor. Provando o próprio veneno, hoje a população vive inundada de agrotóxicos e consumida por sangue, lama e destoadas vibrações que suga sua energia vital de dentro pra fora todos os dias, corroendo a carne e expondo as vísceras disfarçadas de felicidade na liquidez da rede mundial. Vísceras essas que revelam microcosmos que talvez criaturas como nós habitem e se desenvolvam matando a natureza que somos pra essas minúsculas criaturas.

O “super-homem” excrementóide se mostra assim, de certa forma, como um vírus mutante destrutivo ou um carcinoma que insiste na autofagia. Ele consome o amor vibracional da humanidade em geral somente para aniquilá-lo, gerando o ódio que o sustenta. A única saída talvez seria entender definitivamente a máxima de que estamos no universo e o universo está em nós. Evoluímos por um lado, sem dúvidas, porém criando condições relacionadas a sustentação do Ego por meio de uma ilusão de conforto baseada na destruição de nosso habitat. Esquecemos, ao assumir as rédeas da própria existência nos desvinculando de explicações transcendentais sobre a existência, também de assumir responsabilidades sobre nossas ações. De tão ingênuo, a ânsia por poder e domínio dos recursos mundiais cegou o super-homem nietzschiano para a sua essência cósmica natural, se perdendo de si mesmo em sua própria loucura. Somos o macaco louco que nega e destrói sua origem, sua família e sua morada. Uma loucura de achar que não há limites. Loucura em não ver que às vezes um limite pode ser uma proteção.

Valdez, por um instante decisivo acorda imerso em tais devaneios oníricos e, inacreditavelmente se expande em consciência enquanto pensa que talvez seja preciso inverter toda essa lógica. Olhar pra dentro de si e se (re)conhecer sobretudo enquanto o animal que é. 

- “É preciso acordar definitivamente”. Pensa em voz alta em meio às buzinas cegas estressadas que reluzem no espaço à sua volta.

- “Acordar antes que seja tarde e esse agora infalível super-vilão (em constante mutação) cresça dentro de cada pessoa a ponto de se tornar imortal à custa dele mesmo. À custa de todos que não tem condições de viver para sempre, pois são desprovidos de recursos”.

Nesse momento, Valdez pensa em como se desconectar de toda essa loucura que está imerso, amarrado, enclausurado. Porém, para o seu maior desespero, se vê imobibilizado em sua condição. E-Mob(ilizado), por melhor dizer.

 

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O FINAL?

Valdez é hoje uma sinapse gráfica virtual auto-conscientemente esquecida, porém eternizada por uma Mobgrafia[i]. E provavelmente deve, por todo o sempre, reviver aquele mesmo momento decisivo congelado pela eternidade, sem poder estabelecer novas conexões temporais além de seus limites ali enquadrados digitalmente em 15 por 21 centímetros.

Ao se perceber nessa condição, Valdez toma consciência que as únicas conexões externas possíveis a ele são no imaginário líquido da sociedade por meio de indivíduos que com essa imagem entrarem em contato. Mais estranho que uma ficção, Valdez está documentado para atuar na imaginação de outros seres, como um neurônio que acende em sua individualidade visando o exterior neural, se esquecendo da lógica conjunta inexorável a sua existência. Uma espécie de carcinoma Egóico que espalha e produz o seu próprio declínio inconscientemente ou consciente demais pra pensar.

Cego demais pra enxergar que o inferno que tememos habita em nós mesmos, Valdez vacilou na simples compreensão de que estamos conectados intrínseca e sistematicamente a tudo que nos é exterior, principalmente pelo o que nos é interior. O mesmo macrocosmo externo existe internamente, e isso agora toma conta de seu desespero.

A Grande Revelação Shitakeana, que versa sobre os diversos organismos que compõem um ser maior universal e que, além desse ser maior universal, existem outros seres em um loop infinito de organismos e conexões, omitiu ou não se atentou ao mesmo movimento no sentido interior dos organismos, talvez por excesso de poder ou por distração. Uma coisa tão óbvia: somos também um ser maior universal para outros micro-organismos que dependem de nós para viver. Mesmo com apenas 13,3% de carbono em seu corpo, ainda levamos vida e cada vida dessas que levamos, leva também vida, de maneira infinita.

Valdez, inconformado com tal revelação que lhe ocorreu, deixou escapar uma lágrima de nostalgia, ao lembrar-se da lição de esperança que sua mãe Martha e seu pai Ernesto lhe disseram um dia em sua infância analógica, de que "juntos ascendemos, separados caímos". A partir de então, Valdéz adicionou um acento ao seu nome, pois era a única coisa que podia fazer visando causar algum tipo de reação em cadeia no caos da existência. Assim, reconheceu-se pixel, se tornou luz. Ascendeu. Transcendeu.

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Texto inicialmente escrito por Fredé CF em devaneios, entre a loucura e a lucidez, no calor goiano do início de 2019 e finalizado em 2023, com alguns graus acima.



[i] Tipo de fotografia feita por smatphones.


ArteZine: "Pós-MekHanTrop(IA)", de Fredé CF (2023)












ArteZine: “D3sp3rt4r/4d0rm3c3r (c4n1 bu1u/m3kH4nTr0p14)”, de Fredé CF (2022)


Clique na imagem para acessar a versão digital do ArteZine


Este é o sétimo Cria_ciberzine, produção dos integrantes do grupo de pesquisa Criação e Ciberarte (Cria_Ciber), liderado pelo professor-pesquisador e artista transmídia Edgar Franco (@ciberpaje).

Leia o ArteZine pelo link: https://www.marcadefantasia.com/parceiros/cria_ciberzines/amanhecer/amanhecer.pdf 

 
Editores do Criaciberzine: G. Andraus e Léo Pimentel
Coord. geral do Ciberpajelanças: Edgar Franco (Ciberpajé)

Os criaciberzines trazem uma dimensão das pesquisas e produções dos membros do grupo. Neste Criaciberzine, intitulado “Despertar/Adormecer”, artezine do artista multimídia Fredé CF, é uma obra integrante do universo transmídia de “MekHanTropia”, criado pelo autor em seu doutorado em Arte e Cultura Visual. O artezine é composto por narrativas que se tocam e são expandidas por QR Codes, além das imagens fotográficas, desenhos manuais, desenhos digitais e experimentações com inteligência artificial. O texto narra sobre a institucionalização distópica do sistema necropolítica e psicobinário de MekHanTropia e suas relações com os sonhos, simulacros e simulações.

Frederico Carvalho Felipe (a.k.a. Fredé CF) (@fredecf)
Artista multimídia. Doutorando e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor de Artes, Audiovisual, Fotografia, Ling. Visual, L.I.V., Storytelling e Transmídia. Músico, poeta, VJ, cineasta, fotógrafo, contador de histórias e performer amador (no sentido de amar). Membro dos grupos de pesquisa “Representação da Alteridade no Cinema, na Animação e Novas Mídias”, coord.: profa. Dra. Rosa Berardo; e “Criação e Ciberarte (Cria_Ciber)”, coord.: prof. Dr. Edgar Franco.
 
E-mail: carvalhofelipe@discente.ufg.br
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Blog: https://mealuganao.blogspot.com