Me Aluga Não!

Minha foto
Goiânia, Goiás, Brazil
um entretenimento barato. Agite antes de usar. Não jogue fora em vias públicas. Mantenha a cidade limpa. Desculpe pelo transtorno. Os benefícios ficam.

quinta-feira, agosto 19, 2021

(RESENHAS) Três análises e impressões sobre o EP “ECOS ONÍRICOS”

 A psicoterapeuta paulista Larissa Dias, a comunicadora goiana Raquel Alves e o grande João Carlos Gomes (Balthäzar), mestre da Underground Gräves Distro e ícone do Motim Underground, falaram suas impressões sobre o meu EP intitulado “ECOS ONÍRICOS”.
Valeu demais pela força e pelas fantásticas análises e mergulhos tão intensos na obra! 
Veja abaixo as resenhas:

Ouça e baixe agora os lançamentos “Ecos Oníricos”, “É esse o mundo que queremos?”, “Cão Breu Pós-Humano” e “MekHanTropia” em: https://fredefoak.bandcamp.com

(RESENHA 1) “ECOS ONÍRICOS”: Um delicioso refúgio musical que transita entre a sensibilidade e a fantasia interpretativa de nossos sentimentos mais intensos

por Raquel Alves de Freitas Nunes - comunicadora/GO

O que é bom pode ainda ficar melhor, certo? Certíssimo! E assim, no dia mundial do rock, Fredé CF nos presenteia com o lançamento de ECOS ONÍRICOS. Um delicioso refúgio musical que transita entre a sensibilidade e a fantasia interpretativa de nossos sentimentos mais intensos. Rock, psicodelia e experimentalismo foram utilizados neste EP com muita propriedade para adentrar além do nosso imaginário. Extremamente reflexivo. E a minha medalha de ouro vai para: A FAIXA TÍTULO – “ECOS ONÍRICOS”. Amei a letra, e me identifiquei demais com alguns versos, como: "Às vezes gritando em silêncio preocupado sem ir além em busca de paz no meu peito.” Caramba! as letras acabam se encaixando em momentos de nossas vidas. Para essa interpretação tão real de nossos sonhos, pude perceber outras referências maravilhosas neste álbum. A faixa 03, “AGORA”, me lembrou Titãs (PRA DIZER ADEUS). Já em ECOS ONÍRICOS senti uma pegada à la Raul Seixas, me lembrou a melodia de GITÃ. A faixa 06 me lembrou, mais uma vez, Kraftwerk (THE ROBOTS. de 1978). Pra mim que, musicalmente falando, estacionei nos anos 70 e 80 com algumas raras paradas nos anos 90 e 2000, fiquei muito entusiasmada com as referências. O álbum é um presente para todos nós. Vamos à análise das faixas:

“ECOS ONÍRICOS” é um álbum tão convidativo como uma deliciosa xícara de café. Assim como um café quentinho, a poesia sonora do EP é uma agradável companhia que desperta e vicia. Aprecie, deguste e ouça sem moderação!

FAIXA 01 - Aaah e o que é a faixa ECOS ONÍRICOS, hein?! Com participação do cineasta e musicista Rafael Simon (aka Erre Simon), a letra da faixa título traduz na essência do que está por trás desses sonhos: desvendam a natureza dos sonhos trazendo um mundo de incertezas e solidão. Saudades de um passado que insiste em não voltar. Um paradoxo de sentimentos sufocados que vagueiam pela imensidão dos seus próprios pensamentos. ECOS ONÍRICOS é uma chuva de sensibilidade poética. Uau!!

FAIXA 02: Com citações de dois grandes pensadores: Samuel Butler e Marshall McLuhan, O EFEITO ANTES DA CAUSA é uma resposta sonora que desvenda, através dos conceitos desses pensadores, os mistérios da natureza.

FAIXA 03:  Instintos, sorrisos e lágrimas. Essa é a faixa 03: AGORA. Com uma voz ecoada, violão e o imediatismo de vivenciar o momento presente. A poesia ritmada de Fredé CF, com participação do professor e pesquisador Edgar Franco com seu berimbau de boca cortante, é um misto de emoções que se confundem com a dúvida dos seus próprios sentimentos.

FAIXA  04: A faixa 04 deste álbum, A PERSISTÊNCIA DO TEMPO, é uma sequência genial sobre o tempo. A poesia concreta se confunde com o abecedário do tempo que chega em nossos ouvidos repleto de significados. É a nossa persistência em perceber que cada instante é único baseado na maneira de como lidamos e desfrutamos dos conceitos de passado, presente e futuro.

FAIXA 05: Arranjos leves acompanhado de elementos sonoros suaves como um assobio de um pássaro. Assim é SALAMANCA BLUES. Com participação especial do músico e professor Gustavo Ponciano, a música é um diário. Um desabafo de emoções que se fundem aos sonhos e a expectativa de uma nova realidade onde os pré-conceitos possam ser descartados, e que a tolerância e a resiliência não sejam meros devaneios em nossa sociedade.

FAIXA 06: Mais uma pitada de experimentalismo e minimalismo não faz mal a ninguém. Assim é MUNDO T(R)ELA (DEEP BLUE ANIMUS SHINE), a última faixa do álbum. Com uma pegada dark e repleta de elementos sonoros fantásticos, a faixa nos deixa uma mensagem muito reflexiva. Percebemos que  encontramos  as mais profundas indagações sobre os nossos verdadeiros ECOS ONÍRICOS. Vivemos à espera de respostas para nossos sentimentos, anseios e sonhos. Os versos de MUNDO T(R)ELA vão lhe ajudar a trazer essas respostas em busca do que realmente importa e da descoberta de quem realmente somos.

Assim, essa foi a análise do EP “ECOS ONÍRICOS” e mais uma vez foi maravilhoso escutá-lo.

Ouça e baixe agora o EP “Ecos Oníricos” em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/ecos-on-ricos-ep

 

(RESENHA 2) “UM BRINDE À PSICODELIA!” - Análise do EP “Ecos Oníricos” de Fredé CF

Por João Carlos Gomes (Balthäzar) – Motim Underground / Underground Gräves Distro

“O disco é um brinde à psicodelia (...) É um convite a entrar na mente do músico (...) Ele explora diferentes níveis de psicodelia (...) Uma verdadeira mistureba o som, mas uma mistureba que funciona (...) Atinge um nirvana da psicodelia (...) O Fredé tenta, não colocar correntes, mas ter o controle do som que ele tenta produzir (...) Vindo do Fredé, podemos esperar por composições subjetivas, porque exploram uma psique diferenciada, mas sem deixar de fazer as críticas ao que é necessário.”

Assista a incrível análise completa do EP no minuto 37’45’’ do vídeo “LANÇAMENTOS DE JUNHO E JULHO NO UNDERGROUND!!!” do canal Motim Underground no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=wGXy8M_LCnU

 Siga, curta, compartilhe e ative o sininho do canal do Motim Underground no YouTube

 

(RESENHA 3) “UMA ATMOSFERA QUE ACALENTA” - Impressões sobre o EP “Ecos Oníricos” de Fredé CF

Por Larissa Dias - psicoterapeuta/SP

Sobre o EP "Ecos Oníricos": Demorei, mas ouvi! Muito top, todas as músicas! Elas nem parecem gravadas em casa!! A música "Ecos Oníricos" traz uma atmosfera que nos acalenta, é como ouvir um ritmo bem gostoso, como quando acordamos de um sonho importante, mas ainda estamos nele. No fim, algo muda, parece um despertar (são chocalhos no fundo?); Em "Agora" percebi os efeitos do berimbau, bem psicodélico mesmo e a voz atrás da voz principal me deu uma sensação de agora mesmo, como se eu precisasse agir, tem um forte estímulo aí, não sei se foi de propósito ou se foi sem querer, mas ficou muito interessante! E a frase de "Salamanca Blues"...onde não existem fronteiras claras entre a realidade e a fantasia..." é maravilhosa. Eu super concordo que sim, existem vários mundos em uma existência. Viajei demais, valeu!!!!

Sobre o Miniconto MekHanTrópico escondido nas letras das músicas do EP: Me remeteu na mesma hora à forma de escrever do Christopher Queiroz, que escreveu um conto na última edição da revista "De onde o diabo olhava". É uma perspectiva muito interessante, assim como a desse conto. A menção a Sísifo me remeteu ao seriado coreano que estou vendo "O Mito de Sísifo". E combinado com as músicas fica bem assentado o recado do projeto como um todo!

Ouça e baixe agora o EP “Ecos Oníricos” em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/ecos-on-ricos-ep


(Bônus) Larissa Dias também escreveu sobre o EP “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?”, lançado em abril de 2021, veja só:

Impressões de Larissa Dias sobre o EP “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” de Fredé CF:

*Música 1 – “Como se fosse loucura (Parallel Dimension)”: A música tem uma dramaticidade necessária para o tema em questão. É forte e envolvente, traz uma vontade de se fazer algo por si mesmo e pelo mundo!

*Música 2 – “Genocida”: Que cuidado você teve de separar essas falas, o processo deve ter sido muito revoltante e até doloroso, de ouvir todas elas, mas o engraçado é que sua voz não passa isso... ali aparece alguém tentando nos confortar diante de desta situação, uma que todos sofremos. Não um conforto paralisante, mas um conforto para gerar energia para lutar.

*Música 3 – "Útero Egóico”: o violão nos chama atenção para um lado, enquanto a letra para outro. Achei muito interessante isso, essa é uma perspectiva não egóica, gera uma multivisão "fora do útero" como diz a letra, mas no fim, tudo vai se encaixando, a música na letra e o múltiplo no único. Está show a sonoridade!

*Música 4 – “Post-Human Depression”: Penso o quanto essas reflexões são importantes mas também penso o quanto estamos preparados (ou não) para fazê-las. "Pré-ocupados para nos preocuparmos". Talvez seja isso! Limites como proteção são necessários, até para executarmos profundas reflexões!

 Ouça e baixe agora o EP “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/esse-mesmo-o-mundo-que-queremos-ep


Ouça e baixe agora os lançamentos “Ecos Oníricos”, “É esse o mundo que queremos?”, “Cão Breu Pós-Humano” e “MekHanTropia” em: https://fredefoak.bandcamp.com


quinta-feira, agosto 12, 2021

(RESENHA) Impressões sobre o EP “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” de Fredé CF - Raquel Alves (Comunicadora)

 A comunicadora Raquel Alves de Freitas Nunes escreveu uma excelente resenha com suas impressões sobre o meu EP, lançado em abril de 2021, intitulado “É ESSE MESMO O MUNDO QUE QUEREMOS?”. Ouça e baixe agora o EP em: https://fredefoak.bandcamp.com e leia abaixo a resenha.

Clique na imagem para ouvir e baixar o EP “É ESSE MESMO O MUNDO QUE QUEREMOS?” 


A energia criativa de “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” é encantadora! Um verdadeiro deleite musical.

por Raquel Alves de Freitas Nunes

 

A primeira surpresa foi quanto a capa de “É ESSE MESMO O MUNDO QUE QUEREMOS?” Tenho dois palpites: Lembra tanto um pequi cortado ao meio (sem o miolo) quanto um inseto (Barbeiro ou Piolho) se desintegrando sobre uma superfície amarela, foi o que eu consegui enxergar.

Dessa vez, foi difícil escolher a minha preferida, pois cada uma despertou em mim uma reação diferente, mas com muita intensidade. Fiquei anestesiada com a profundidade da primeira, adorei a fúria da segunda, o olhar crítico da terceira e da reflexão proporcionada pela quarta faixa, mas “COMO SE FOSSE LOUCURA” acabou sendo a minha preferida por "N" motivos. Não desmerecendo as outras, mas o experimentalismo no início deu um toque mais do que especial na música, pois a profundidade da letra trouxe uma identificação com cada um de nós. Tem um ditado que fala que de "médico e louco todo mundo tem um pouco." Além de concordar com esse ditado, estamos passando por  um momento muito louco de nossas vidas, onde às vezes, identificamos que vivemos esses dias nebulosos, COMO SE FOSSE LOUCURA. Os arranjos estão belíssimos e para que ela se tornasse ainda mais especial, percebi uma inspiração kraftwerkiana por aí. A introdução me lembrou muito Trans Europe Express e musicalmente falando, voltei em 1977 (mais especificamente em março de 1977) quando foi lançado o sexto álbum do Kraftwerk com a maravilhosa Trans Europe Express. Sem mais delongas, vamos a análise do álbum.

Clique na imagem para ouvir e baixar o EP “É ESSE MESMO O MUNDO QUE QUEREMOS?” 

ANÁLISE DO EP:

Com uma intensidade musical fabulosa, repleta de letras reflexivas que falam de sentimentos, valores e comportamentos com diversas pitadas de minimalismo experimental, violão, gaita, instrumentos mágicos e outros elementos sonoros, às 04 faixas do EP nos trazem as respostas diante dessa interrogação. A cada faixa desperta no ouvinte as mais variadas sensações. A energia criativa de “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” é encantadora! Um verdadeiro deleite musical. Meu coração, minha mente e meus ouvidos agradecem. Vamos conferir?

FAIXA 1: Minimalista, instigante e visceral. Assim defino COMO SE FOSSE LOUCURA. A faixa inicial deste EP composta com uma sonoridade ímpar, nos traz à tona uma reflexão conflitante sobre a inquietação da vida que pulsa dentro e fora de nossos corpos. A forma como desvendamos nossos pensamentos, nossa realidade, comportamentos, anseios, instintos e defeitos. Versos que afirmam e contrariam a loucura de viver em meio ao caos e ao julgamento alheio passando a criar, de forma imperceptível, um reflexo de si mesmo.   

FAIXA 2: Na faixa 02 deste álbum a palavra GENOCIDA ecoa como um grito furioso, sufocado e agonizante diante de um governo que menospreza a gravidade da catástrofe pandêmica enquanto o seu povo sucumbe nos leitos dos hospitais.

FAIXA 3: Violão, gaita e uma poesia sonora impecável. Assim é ÚTERO EGÓICO. A terceira faixa do álbum é uma resposta perfeita para nossas inquietações. A análise comportamental humana desvendada em sua totalidade na complexidade das ações, dos valores, dos sentimentos, do conhecimento. ÚTERO EGÓICO tem um olhar crítico em meio as experiências vivenciadas. Um processo de evolução contínua traduzido em forma de música o qual meus ouvidos e minha mente agradecem.

FAIXA 4: A última faixa, POST-HUMAN DEPRESSION, é uma reflexão quanto aos limites do excesso. Excesso do uso das redes de sociais e suas consequências. Excesso de vaidade. Excesso de futilidade. A busca incessante do TER descartando completamente o SER, ocasionado por uma carência contemplativa em busca de uma admiração momentânea que nunca substituirá o convívio real onde é possível desfrutar de tudo que nos cerca. O que não podemos nos LIMITAR é em vivenciar as relações humanas. 

Por fim, a forma poética das letras de Fredé CF me lembram bastante as poesias do Violeta de Outono. Vale a pena dar uma conferida! Foi um grande prazer ouvir e contemplar suas músicas. Música pra mim é quase como um remédio. É o meu antídoto diário.


Texto e análise de Raquel Alves de Freitas Nunes - Comunicadora


sexta-feira, agosto 06, 2021

(LANÇAMENTO) “ECOS ONÍRICOS” (EP) – Fredé CF

(LANÇAMENTO) “ECOS ONÍRICOS” (EP) – Fredé CF

Ouça e baixe agora o EP em: https://fredefoak.bandcamp.com

O EP “Ecos Oníricos” foi produzido e lançado no inverno goiano de 2021 durante a pandemia e apresenta seis músicas autorais gravadas e editadas por mim (Fredé CF) pelo celular, assim como a arte da capa.

Situada conceitualmente em meu universo transmídia poético-onírico ficcional autoral intitulado “MekHanTropia” (em processo de expansão), a obra faz parte de minha pesquisa de doutorado em andamento em Arte e Cultura Visual (UFG). O eu-lírico é o personagem Valdez, que busca alternativas de resistência ao sistema de MekHanTropia por meio dos sonhos, reflexões e conexões colaborativas transbinárias e transdimensionais, atuando no autoconhecimento e escapando de padronizações maniqueístas instituídas.

“Ecos Oníricos” tem como inspiração sonhos que tive durante o período pandêmico, tecendo alusão a narrativas oníricas e fantásticas, reflexões existenciais e contraculturais, devaneios pós-humanos transcendentais e experimentações sobre realidades e dimensões colaborativas anti-mercadológicas que se interseccionam e materializam-se artisticamente pela obra.

O processo criativo iniciou-se de lembranças (ao acordar) e interpretações subjetivas sobre sonhos que tive. Logo escrevi sobre os temas e tentei ambientar os sons baseados nas emoções sentidas durante tais experiências. Além disso, convidei três músicos/artistas/parceiros para contribuírem com suas ideias poéticas, ecoando tais argumentos oníricos a novas possibilidades e deslocamentos conceituais, são eles: 1) o musicista e cineasta Rafael Simon, que compôs ambientações com guitarras ruidosas viscerais e batidas eletrônicas, trazendo um clima de flutuação no tempo e espaço para a primeira faixa, cujo título é homônimo ao EP; 2) o artista transmídia, professor e pesquisador Edgar “Ciberpajé” Franco, que gravou, com seu berimbau de boca, sons psicodélicos ritmados e recheados de lisergia atuando em contraste com a estrutura cancioneira da faixa “Agora”; e o musicista, professor, escritor e meu parceiro de banda (no Cão Breu), Gustavo Ponciano com sua guitarra mágica gerando um clima soturno e visceral na faixa “Salamanca Blues”.

Além dessas, o EP ainda traz a faixa “O efeito antes da causa”, com reflexões oriundas do pensamento de Marshall McLuhan e da série “Arquivo X (The X-files)”; a faixa “A persistência do tempo”, inspirada na poesia concretista e em reflexões sobre as lógicas de ordenação temporal da realidade, articulando pausas, silêncios e andamentos com as acelerações típicas da vida cotidiana atual; e a faixa “Mundo T(r)ela (Deep Blue Animus Shine)”, que mescla vocalizações, ruídos, música orgânica eletro-acústica e música eletrônica. A faixa fecha a obra e adentra conceitos sobre a influência das redes digitais e dos fluxos telemáticos em nossas subjetividades e projeções, influenciando o que está dentro e fora de nós e colocando em perspectiva um futuro distópico de controle total do sistema pela naturalização da ilusão mekHanTrópica. Os ecos de resistência são então abafados e os sonhos transformados em estímulos elétricos.

Esses diálogos estabelecidos entre meus sonhos, a criação artística autoral, o universo de MekHanTropia, o pensamento científico, as tecnologias disponíveis ao meu alcance, o contexto de pandemia e as parcerias colaborativas estabelecidas, expandem a experiência onírica original a novas dimensões conceituais que ecoam a partir de inconscientes que se cruzam, materializando artisticamente tais fenômenos. A cada novo encontro também se transmutam percepções, ressignificam-se memórias e provoca-se a imaginação de quem entra em contato com a obra. Encontros poéticos e filosóficos pós-humanos entre a “Realidade Validada” (pelas percepções, emoções e ideias de diferentes indivíduos), a “Realidade Vegetal”, transcendente, ancestral (dos sonhos, rituais e inconscientes conectados) e a “Realidade Virtual” que possibilitou (e possibilita) encontros sonoros e visuais transmutacionais entre humano x máquina pelos “0” / “1” das redes.

Há uma narrativa paralela no EP: Junto com as letras das músicas há um miniconto MekHanTrópico dividido em seis partes. Um sonho dentro do sonho.

“Você é um sonhador? Estamos em extinção. Ou somente adormecidos. Não se ensina mais a sonhar. Por medo ou por preguiça, deixamos de sonhar.” (Fredé CF)
Ouça em estéreo. 

Ouça e baixe agora o EP em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/ecos-on-ricos-ep 


Créditos e Ficha Técnica:

Lançado em 13 de julho de 2021.

Letras, músicas, voz, violões, baixo, percussão, sintetizadores, samplers e vocais (D.I.Y.): Fredé CF.

“Ecos Oníricos” é parte integrante do universo transmídia poético-onírico ficcional autoral intitulado “MekHanTropia” (em processo de expansão), a obra integra a pesquisa de doutorado (em andamento) do autor em Arte e Cultura Visual (UFG). O EP foi todo composto, gravado, mixado, finalizado e produzido pelo smartphone em casa por Fredé CF em Goiânia – Goiás - Brasil, durante a pandemia de COVID-19 (2021).
Participações Especiais:

- Rafael Simon: Guitarra, samplers, bateria e percussão na faixa “Ecos Oníricos”;
- Edgar Franco (a.k.a. Ciberpajé): Berimbau de boca na faixa “Agora”;
- Gustavo Ponciano: Guitarra na faixa “Salamanca Blues”.

Para ir além e aprofundar:

Site: mealuganao.blogspot.com

e-mail: fredcfelipe@gmail.com

YouTube: www.youtube.com/user/fredcfelipe/videos

Instagram/Twitter/Facebook: @fredcfelipe

F.Oak Produções 2021.

Todos os direitos reservados.