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segunda-feira, novembro 25, 2019

LANÇAMENTO!!! VIDEOCLIPE "O LOUCO/COMO SE FOSSE LOUCURA (PARALLEL DIMENSION)"

Amigos e amigas,
é com grande satisfação que apresento-lhes o videoclipe "O Louco/Como se fosse loucura (Parallel Dimension)", a mais nova produção que é parte integrante do universo transmídia em expansão do projeto "Cão Breu Pós-Humano", iniciado em julho de 2019 com o lançamento do álbum musical homônimo pela Lunare Label de São Paulo (link para o álbum: https://lunarelabel.bandcamp.com/album/c-o-breu-p-s-humano).
O vídeo, que teve seu lançamento no último sábado (23/11) durante o evento "Ciberpajelanças 2", no Espaço Ruptura, é uma parceria minha com os grandes artistas Edgar Franco (a.k.a. Ciberpajé) e Fernão Carvalho.
Todas as fotos e filmagens foram feitas por mim, os desenhos, ilustrações e HQs poético-filosóficas por Edgar Franco (a.k.a. Ciberpajé) e a edição das imagens por Fernão Carvalho Burgos.
A música foi composta a partir de samplers, e gravações de baixos, percussões, vozes e violões, gravados e mixados pelo celular.
As letras misturam aforismos do Ciberpajé, textos de suas HQs e poemas e reflexões de Fredé CarFeli, além de referências que vão de Schopenhauer a Twin Peaks.
Deliciem-se clicando abaixo no vídeo ou no link: https://youtu.be/SsfybsEG0WA




Ficha técnica/histórico da obra:
Participação Especial: Ciberpajé (a.k.a. Edgar Franco)
Edição: Fernão Carvalho Burgos
Fotos: Fredé CarFeli
Desenhos: Edgar Franco (a.k.a. Ciberpajé)
Direção: Fernão Carvalho Burgos & Fredé CarFeli
A faixa "Como se fosse loucura (Parallel Dimension)" foi lançada somente em videoclipe e conta com a música incidental "O Louco" do álbum "Cão Breu Pós-Humano".
Essa nova composição é uma expansão transmidiática do projeto "Cão Breu Pós-Humano" que utiliza as linguagens da fotografia, do HQ poético-filosófico e do videoclipe, em conjunto com o som e a arte enteogênica do Ciberpajé que já vinha se desenvolvendo desde meados de 2019, para abrir novas possibilidades poéticas e artísticas ao projeto.
O videoclipe se inicia com a primeira faixa do álbum "Cão Breu Pós-Humano" intitulada "O Louco" e então desemboca na música inédita "Como se fosse loucura (Parallel Dimension)".
O "Cão Breu Pós-humano" é um projeto musical introspectivo de auto-reflexão de Fredé CarFeli, radicado em Goiânia. O primeiro CD do projeto (que é uma espécie de spin off da banda Cão Breu), nasceu inicialmente como uma homenagem à obra do Ciberpajé (Edgar Franco), inspirado por seus quadrinhos e aforismos. Fredé apresentou 4 músicas gravadas pelo celular ao Ciberpajé que gostou muito da homenagem o do estilo despojado folk-psicodélico criado nas faixas, com isso o Ciberpajé foi convidado a participar do primeiro álbum autointitulado do "Cão Breu Pós-humano", gravando vozes e aforismos inéditos para algumas faixas, além de criar a arte de capa e todo o projeto gráfico do álbum que foi lançado em julho de 2019 pela Lunare Label (SP), ouça-o e faça download com as artes completas no link da Lunare: https://lunarelabel.bandcamp.com/album/c-o-breu-p-s-humano
Fredé CarFeli fala sobre as inspirações e o conceito da obra:
"O álbum musical foi todo gravado e mixado apenas com o meu celular e surgiu inicialmente como uma homenagem à obra do Ciberpajé (a.k.a.Edgar Franco), inspirado em seu álbum em quadrinhos “Oráculos”- com HQs baseadas no Tarô e I Ching - e em seus aforismos iconoclastas. De forma geral, 'Cão Breu Pós-humano' tematiza sobre uma possível projeção narrativa futurística distópica da lenda do Cão Breu, interseccionando, durante a jornada, com o universo transmídia da 'Aurora pós-humana', nos aforismos e na obra “Oráculos” do Ciberpajé. O nome 'Cão Breu' remete etimologicamente ao 'demônio' (cão) e à 'sombra' e 'escuridão' (breu). Circunscrita ao ambiente rural e interiorano, essa lenda, presente na oralidade cultural brasileira, versa sobre um cão negro de olhos flamejantes, anunciador de uma tragédia proveniente da personificação da culpa, da angústia e do remorso, que desemboca aqui artisticamente em uma jornada de autoconhecimento e transcendência, além de dar nome à banda que faço parte desde 2015 ao lado de Gustavo Ponciano, Guilherme Tell e Evandro Galo, porém, é importante frisar que este é um projeto pensado subjetivamente por mim, desvinculado e independente da banda. Após ouvir as primeiras faixas gravadas o Ciberpajé entusiasmou-se com o projeto e gravou aforismos exclusivos com sua voz para estabelecer sua participação especial, e também criou a arte da capa e encarte que mixa inspiração visionária enteogênica no desenho base e efeitos gerados pela inteligência artificial Deep Dream."
Das sete faixas do álbum (numeradas no encarte de 0 a 6) seis são baseadas no violão, voz e algumas percussões, criando uma atmosfera folk mixada à psicodelia nas vozes e efeitos sonoros. Já a faixa que fecha o álbum, "Viagem Interplanetária (Transdimensional Lycanthropy)", investe em uma psicodelia eletrônica, além da nova composição, aqui apresentada transmidiáticamente como expansão da obra, que agrega as linguagens da fotografia, do HQ poético-filosófico e do videoclipe a um som épico composto a partir de samplers, vozes, baixo e violão também gravados pelo celular.
O videoclipe traz incidentalmente a primeira faixa do álbum "Cão Breu Pós-Humano" intitulada "O Louco" e então desemboca na música inédita "Como se fosse loucura (Parallel Dimension)", estabelecendo relações de expansão do imaginário perante a obra original e a nova proposta poética apresentada audiovisualmente. A direção e edição foi feita pelo cineasta Fernão Carvalho Burgos que gostou da ideia e topou a parceria. As fotografias são todas de autoria de Fredé CarFeli e dialogam com o clima distópico pós-humano das ilustrações do Ciberpajé e com a letra da música.
As letras misturam aforismos do Ciberpajé, textos de suas HQs e poemas e reflexões de Fredé CarFeli, além de influências poéticas que vão de Schopenhauer a Twin Peaks.
A arte do CD foi criada pelo Ciberpajé a partir de uma experiência visionária com o enteógeno Psilocybe cubensis, ela retrata um cão lobo-guará pós-humanista e utilizou em sua finalização a rede neural e Inteligência artificial Deep Dream para geração das texturas da imagem.
Boa viagem! "Só se vive na tempestade".

2 comentários:

Luiz Jr disse...

Reflexões interessantes... material para ser apreciado com calma.

Dr. Fredé CF (a.k.a. Frederico Carvalho Felipe - PhD in Art & Visual Culture - UFG/Brazil) disse...

Obrigado pela fruição da obra e pelo comentário, meu caro amigo! Abraco🤘🏽