Em outra dimensão (plano a), aliens transformam um prisioneiro (presos em um tipo de Aquário junto comigo) em uma espécie de "cubo" que é inserido em um globo terrestre, na altura da Nova Zelândia (ou seria floripa?). Eu contesto essa ação. Imploro pra que não insiram o cubo. Não me dão ouvidos. Essa ação faz surgir uma ilha no mundo da nossa dimensão (plano b), pra onde eu e mais duas pessoas são enviadas para averiguação.
Esses aliens fazem experimentos com os humanos e seus costumes torpes. O polvo (seriam os mesmos da lua de Júpiter?) é um animal a se prestar atenção, pois provém dessa dimensão superior (plano a).
O cubo surge sorrateiramente do mar e nós emergimos juntos com ele em uma praia poluída por caixas de remédios e sacolas de plástico flutuando na água.
Nessa praia que chegamos a areia é branquíssima e o mar bem azul, porém cheio de humanos com coisas como remédio, e outros objetos, boiando. Em determinado momento, penso que aquela cena se parece com um desastre marítimo, pela quantidade de coisas flutuando e as pessoas ali em volta. Mas não chego a qualquer conclusão, pois me desperto.
Me desperto? O Sábio Chinês ou a Borboleta?
Livre-arbítrio em uma realidade determinada e condicionada a limitação do nosso corpo por cinco sentidos? A mente extrapola, mas ainda assim é presa, pois está no corpo e condicionada a essa existência. Não desvincula ou consegue desassociar-se do que conhece. Não se atreve a ir além do que conhece, pois não consegue conceber com exatidão como seria aqui sem as referências que temos de tempo e espaço. A ordem que estabelecemos para o caos da existência é tentar conceber narrativas lógicas para as coisas triviais do acaso, associando e vinculando coisas. Significando o mundo e criando novos mundos, assim como no sonho. Podemos ser frutos de outras criações dessa natureza? Vivemos concomitantemente em outras dimensões? Estamos sendo observados e controlados sem nos darmos conta?
Tendemos a normalizar e normatizar o absurdo da existência levando institucionalizações e imposições sociais muito a sério. Nos distanciamos de nós mesmos. Fazemos o que não gostamos, para ter o que não precisamos ou queremos, para agradar quem não gostamos. Evidenciamos acontecimentos e experiências (fenômenos) negativas e nos esquecemos que todo o restante é positivo, pois permite que estejamos vivos e lúcidos (?) para viver tal experiência. Se uma coisa acontece fora daquilo que achamos/planejamos como ideal no mundo, já nos autodesignamos com "má sorte", esquecendo que só podemos passar por tal situação porque estamos a respirar, andar, comer, existir, viver. Nos agarramos tanto a um ideal de vida padronizado que nos é vendido pelo sistema e às vezes nos esquecemos de viver a nossa própria vida, de olhar pra nós mesmos. Autoconhecimento é a chave do poder, fonte de potência. O que penso vem de mim ou vem de fora? Qual fora? Se vem de fora, não existe o "eu"? Se vem de mim, qual a origem? Penso que vem justamente do movimento, de dentro pra fora, de fora pra dentro: tudo é relação. Devemos ter consciência e cuidado com o que nos relacionamos.
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