O "tudo", para ser tudo deve também ser nada.
Já o "nada" pra ser nada não pode ser tudo.
Só se pode ter tudo a partir da consciência que nada temos.
Quem tudo tem (ou pensa ter), nada tem.
Quem nada tem, nada tem.
Logo, de fato nada temos, tivemos ou teremos, e, assim, podemos tudo.
Para ser algo, também precisamos não ser.
E também para não ser, necessariamente precisamos ser, uma vez que se estamos, antes já somos e não somos vários.
Concomitantemente, se estamos, somos. Se somos, estamos.
Se é, também não é.
Se não é, não é.
Se pode ser, ainda não é.
Se é, não pode ser, pois já é.
O que não é, pode ser.
O que é, não será.
"Nada" pode ser.
"Tudo", nada (também) é, logo, pode ser.
Será?
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