Uma noite
entediado
A garganta
arranha, tomo uma dose de tequila.
Trago a
fumaça do cigarro
seguida de
poluição.
Não se pode
matar o tempo
O tempo
passa,
sem perdão.
Um dia
agasalhado
A garganta
cura com mel, pinga e limão.
Com as vistas
já cansadas,
Da sacada
vejo a multidão.
De tanto dar um tempo
O tempo
acaba,
Solidão.
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