Uma bandeira que sempre foi vermelha-sangue.
Na faixa genocida empossada pelos jornais.
Dedos com sangue nas urnas e no WhatsApp.
Sangue que jorra desde a invasão do país
Na escravidão, nas ditaduras e nos dias atuais.
Uma terra coagulada de sangue
derramado,
Vermelho, preto, pardo,
Revolucionário,
Encarnado,
E sempre negado em verde e amarelo por boçais
que promovem massacres descomunais.
Sangue das florestas, rios, barragens e canaviais.
Favelas, campos, presidios e das minas gerais.
Do cerrado, da caatinga, dos pampas, pântanos e dos currais.
Sangue e lama mancham mãos brancas e macias em mansões neofascistas e igrejas neopentecostais.
Com os crivos de Brasília e os cravos das chuteiras federais.
Do agro-pop só restam tóxicos que não aparecem em comerciais.
Bancos e empresas milionárias aplaudem a morte em jantares presidenciais.
A máfia horrenda que articula a sorte cotidiana de trabalhadores urbanos e rurais.
A milícia suja que nega a vacina e promove chacina que sangra e mata a esperança cada vez mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário