(Re)Existência contra o PsicoBinarismo mekHanTrópico. https://fredecf.bandcamp.com/ https://www.youtube.com/@fredecf/videos
Me Aluga Não!
- Dr. Fredé CF (a.k.a. Frederico Carvalho Felipe - PhD in Art & Visual Culture - UFG/Brazil)
- Goiânia, Goiás, Brazil
- um entretenimento barato. Agite antes de usar. Não jogue fora em vias públicas. Mantenha a cidade limpa. Desculpe pelo transtorno. Os benefícios ficam.
quarta-feira, maio 26, 2021
(Indicação ao Prêmio Dynamite) Última semana de votação
quinta-feira, maio 20, 2021
[EP - Lançamento] "É esse mesmo o mundo que queremos?" - Fredé CF
Olá pessoal, lancei no BandCamp um EP todo captado, gravado e mixado pelo celular aqui em casa (sou um dos ditos “idiotas” pelo genocida) durante a pandemia que nos assola.
O EP conta com quatro músicas que não foram lançadas oficialmente nos álbuns experimentais anteriores, sendo duas delas já presentes em vídeos e duas inéditas que estavam guardadas e que ficaram de fora do álbum MekHanTropia.
Enfim, sigo tentando transformar minhas angústias, raivas, medos, sombras, ansiedades e tristezas (agravadas por esses tempos trevosos de merda) em arte. Tem me ajudado muito a colocar pra fora e transformar um pouco das coisas tóxicas que engolimos diariamente nessa era neofascista escrota que estamos aqui no Brasil. Tocar, compor, escrever, gravar, desenhar, fotografar, filmar, tem me ajudado muito a olhar pra mim mesmo e repensar aspectos da existência. Acho que tem sido uma coisa boa em meio a tanta coisa ruim acontecendo.
Me digam aí, se rolar, suas impressões sobre as músicas. Ajuda muito no processo de reflexão e ressignificação. Segue o link para ouvir e baixar o EP:
https://fredefoak.bandcamp.com/album/esse-mesmo-o-mundo-que-queremos-ep
Saudações!
Desejo muita saúde pra todas e todos!
terça-feira, maio 18, 2021
(CONTOS MekHanTrópicos) “O Cão Breu Latino" - de Fredé CF
(VÍDEO) "Ecos Oníricos" - Fredé CF
“Ecos Oníricos” – Fredé CF
Link: https://www.youtube.com/watch?v=6OR9eB7yTck&t=9s
Intro: (A A7 C7) A A7 G D
A
A
Às vezes
A7
Calado e cansado
C7
Enclausurado
F
Sem saber ao certo
A A7
C7
Quando a noite vem.
A
Às vezes
A7
Gritando em silêncio
C7 F A A7 C7
Preocupado sem ir além
F E
Em busca de paz em meu
peito
F
Afogado em lembranças
Em A
A7 C7
De um passado que nunca
vem.
A
Às vezes
A7
Disposto e cercado
C7
Acalentado
F A
A7 C7
Abraços e afagos, meu bem.
A
Às vezes
A7
Respiro e gargalho
C7
Aliviado
F A
A7 C7
A vida enfim me faz bem.
F E
Acordo pensando de fato
F
No que de abstrato
E A
A7 C7
Calado sonhei.
(A A7 C7) A A7 G D A
A A7
Esboço ideias dispersas
C7 E A
Conectadas pelo que um dia
amei.
(A A7 C7)
sábado, maio 08, 2021
Em essência, convolucional
Acordei
Só mais um
Diferente de todos
Mas um!
Mais uma existência
Não mais importante
Não mais angustiante
Mas uma!
Uma existência que se distingue das demais
Assim como todas
Assim como a sua
Assim como a deles
Neurais
Existências dançantes
Transitórias nos palcos da vida
Delirantes
Só mais uma
Mas uma!
Embebidas de potências
Diversas em essência
Dispersas pela peste
Alienadas pelo sistema
Que insiste em nos dizer o que é certo
E o que é normal
Que insiste em fomentar nossas distâncias
Que insiste em padronizar nossos desejos
Que insiste em aniquilar nossos sonhos
(E romances)
Que insiste em desprezar nossas mortes
Como se fosse mais uma
Mas uma! Mas várias!
Como se fosse uma “gripezinha”
Que insiste em informar o que é “real”
Verdades absolutas
Significados limitantes.
Mas ainda vivo
Assim creio
Por sorte
E amor a vida
Talvez mais sorte
Mas também amor
que vive
Mesmo na entropia
Na hiper-informação
Vive tanto que permanece
mesmo depois que alguém morre
Vive até em quem não ama ninguém
Pois todo mundo é
Em certa medida
Amor de alguém
Perdido
Nos desencontros da vida
hiper-real.
Um país sujo de sangue
Uma bandeira que sempre foi vermelha-sangue.
Na faixa genocida empossada pelos jornais.
Dedos com sangue nas urnas e no WhatsApp.
Sangue que jorra desde a invasão do país
Na escravidão, nas ditaduras e nos dias atuais.
Uma terra coagulada de sangue
derramado,
Vermelho, preto, pardo,
Revolucionário,
Encarnado,
E sempre negado em verde e amarelo por boçais
que promovem massacres descomunais.
Sangue das florestas, rios, barragens e canaviais.
Favelas, campos, presidios e das minas gerais.
Do cerrado, da caatinga, dos pampas, pântanos e dos currais.
Sangue e lama mancham mãos brancas e macias em mansões neofascistas e igrejas neopentecostais.
Com os crivos de Brasília e os cravos das chuteiras federais.
Do agro-pop só restam tóxicos que não aparecem em comerciais.
Bancos e empresas milionárias aplaudem a morte em jantares presidenciais.
A máfia horrenda que articula a sorte cotidiana de trabalhadores urbanos e rurais.
A milícia suja que nega a vacina e promove chacina que sangra e mata a esperança cada vez mais.