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segunda-feira, novembro 22, 2021

(RESENHAS) Impressões sobre o EP “ESPELHO DE OBSIDIANA” e o videoclipe “POÇO SEM FUNDO” de Fredé CF

 

Ouça e baixe agora o EP “ESPELHO DE OBSIDIANA” de Fredé CF em: https://fredefoak.bandcamp.com

O artista transmídia e professor Edgar Franco (a.k.a. Ciberpajé), a comunicadora Raquel Alves, a psicoterapeuta Larissa Dias e o pessoal do Motim Underground, dissecaram meu EP ESPELHO DE OBSIDIANA* e o videoclipe POÇO SEM FUNDO**, trazendo instigantes impressões sobre as obras.

Agradeço demais pelas fantásticas análises e mergulhos tão intensos! Leia abaixo as resenhas.

*O EP “Espelho de Obsidiana” é parte integrante do universo transmídia poético-onírico ficcional autoral de Fredé CF intitulado “MekHanTropia” (em processo de expansão), a obra integra a pesquisa de doutorado (em andamento) do autor em Arte e Cultura Visual (PPGACV/FAV-UFG). O EP, lançado em setembro de 2021, foi todo composto, gravado, mixado, finalizado e produzido pelo smartphone em casa por Fredé CF em Goiânia – Goiás - Brasil, durante a pandemia de COVID-19 (2021).

**O vídeo “Poço sem fundo” foi feito em rotoscopia psicodélica digital, cinemobgrafia onírica e magick-stopmotion com redes neurais/IA no mês de outubro de 2021.

Ouça e baixe agora o EP “ESPELHO DE OBSIDIANA” de Fredé CF em: https://fredefoak.bandcamp.com

Leia abaixo as resenhas:

(RESENHA 1) “Os experimentalismos visuais, com forte pegada psicodélica geraram uma conexão visual de forte pregnância com sua expressão sonora” por Edgar Franco (Ciberpajé)

Impressões sobre o Videoclipe “Poço sem Fundo”: Grande Fredé! Sua produção criativa tem me surpreendido pela grande qualidade e frequência, você está em um incrível fluxo criativo e tem conectado com maestria a intuição e fruição criativa às reflexões teóricas instigantes e que dão uma dimensão ainda mais profunda à sua produção! Os experimentalismos visuais, com forte pegada psicodélica, realizados nesse novo videoclipe "Poço sem Fundo", geraram uma conexão visual de forte pregnância com sua expressão sonora! É uma das peças visuais mais impactantes produzidas por você e penso que merece novas explorações nas demais faixas deste incrível EP! Parabéns! Siga criando e nos brindando com arte genuína!

Assista agora ao videoclipe POÇO SEM FUNDO, de Fredé CF clicando na imagem acima ou pelo link: 


(RESENHA 2) Se a vida é um reflexo da nossa evolução, o ESPELHO DE OBSIDIANA é o canto que espelha as conexões da alma, dos comportamentos, dos sentimentos e dos sonhos” – por Raquel Alves

O EP ESPELHO DE OBSIDIANA de Fredé CF é uma verdadeira viagem nas profundezas do autoconhecimento. Neste mergulho musical é possível adentrar na essência das emoções e das atitudes humanas, na transmutação do ego, na busca
incessante pela nossa perfeição interior. Um oceano quântico que desvenda as sombras mais obscuras da nossa sociedade e do nosso subconsciente. Se a vida é um reflexo da nossa evolução, o ESPELHO DE OBSIDIANA é o canto que
espelha as conexões da alma, dos comportamentos, dos sentimentos e dos sonhos.

Cada faixa despertou em mim reflexões importantes, onde pude extrair de cada uma um conceito que, além de entreter, também autoanalisa de forma instigante nossas ações e programas sabotadores. A responsabilidade de como pensamos, sentimos e agimos. Assim, exponho o que me chamou mais atenção em cada faixa deste belíssimo processo energético, místico e criativo de Fredé CF.

A indignação diante da alienação humana proposta na primeira faixa, a frustração ilusória proporcionada pela segunda, as calorosas afirmações e contradições da terceira, as dúvidas subliminares trazidas pela magnífica faixa título, a discrepância sentimental da quinta faixa e, por fim, o universo da desordem presente na última faixa.

São bem perceptíveis influências de Donna Summer, Giorgio Moroder e INXS. Quer mais? Qualidade musical e poética nota 1.000!!! O ESPELHO DE OBSIDIANA é cheio de mistérios. Um presente do universo pra mim e pra você! O que ele reflete? Te convido a descobrir junto comigo logo abaixo:

Faixa 1 – PODRE RESSENTIDO: As vibrações positivas começam por aqui. A faixa um do título inicia com uma eletrizante batida disco music que vai de encontro ao nosso desabafo em meio às práticas dos “bons costumes” propagada por falsos cristãos que alienam seus fiéis. A hipocrisia que anda lado a lado com ignorância pautada pelo falso moralismo. É a conduta mercenária que escraviza e atormenta.

Faixa 2 – ACORRENTADO EM QUEM NO INFERNO DO IGUAL AGONIZA: Na faixa 02, Fredé CF nos impressiona com versos rimados que permeiam a angústia da dor e da satisfação egóica. É o particípio do passado que teima em ser presente. Ilusões travestidas de sonhos desconexos. A carência baseada na ostentação de uma vaidade fútil. Inútil. Vazia. Uma sequência decadente do lixo emocional que apodrece, adoece e finda a essência humana.

Faixa 3 – PSYCHOMEKHANTROPIC ROBOTS (The Cthulhu Possession): É um belíssimo paralelo entre arte e mente. Os mistérios de nossa psique foi aqui nos apresentado diante de uma fantástica sonoridade robótica. Dúvidas mentais assombram a imaginação. É a arte que incomoda. O concreto que poderia se abstrair. O abstrato que poderia ser concreto. A faixa 03 é uma definição instigante diante nossas interrogações pessoais e traiçoeiras que teimam em nos enganar, iludir, reprimir.

Faixa 4 – O ESPELHO DE OBSIDIANA: A faixa título é a resposta perfeita do que somos capazes de refletir. A dúvida constante diante do processo permanente do autoconhecimento. O desenvolvimento humano, poético e espiritual que desbloqueia as barreiras do subconsciente. É o (des)conhecido imaginário que reflete um misto de sentimentos pujantes. Latentes. Ardentes como as larvas de um vulcão em bela erupção que se solidifica em busca da materialização daquilo que se cria e sonha.

Faixa 5 – POÇO SEM FUNDO: Os acordes nostálgicos trazem à tona a forma como lidamos, com intensidade, dores passadas, presentes e futuras. Aborda nossos bloqueios emocionais, nossas crenças limitantes, nossas sombras mais ocultas. A energia negativa baseada no sofrimento sob um olhar mais racional. Transmutando a energia, transformando-a em positiva. “Poço sem fundo” é a opção perfeita para ressignificar o olhar, os sentimentos que escondem a nossa fragilidade, revelando o poder da resiliência para lidar com as intensidades cotidianas.

FAIXA 6 – CAOS: Fredé CF fecha com chave de ouro o EP com CAOS. Poucas palavras com grandes significados da grande desordem humana que insiste, resiste e persiste em não retirar de nós a essência de quem somos.

Ouça e baixe agora gratuitamente o EP “Espelho de Obsidiana” e outros lançamentos de Fredé CF em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/espelho-de-obsidiana-ep


(RESENHA 3) “Olhar no espelho de obsidiana me parece olhar para a própria lâmina que vai eliminar sua vida mundana e executar a magia da transformação” – por Larissa Dias

Eu já gosto dos trabalhos de Fredé CF e esse falando de mitologia, imagina só?!
E agora uma coincidência linda: estou bem no meio dos estudos dos povos pré-colombianos e após ler sobre as civilizações, decidi começar pela mitologia dos astecas, faz um mês! A Revista (Mitologia Aberta) até fez umas postagens sobre meus estudos e claro, sobre a Obsidiana!!!

Ouvindo as músicas, fui anotando as minhas impressões:

1) Podre Ressentido: A atmosfera inicial faz um mistério mas, depois, surge o grito íntimo da intensidade criticando a atual situação dos humanos no Brasil (e acho que no mundo).
2) Acorrentado em quem no inferno do igual agoniza: essa música chama atenção pelo toque do violão, que se repete, como se insistisse em um hino por estar cansado de lutar tanto, sendo necessário para continuar, desabafar. Um Prometeu que foi acorrentado, antes de dar o fogo aos homens e que só lhe restou, como a um dragão ferido, labaredas de fogo a serem espalhadas para que alguém veja que a chama interna salva.
3) PsychoMekHanTropic Robots (The Cthulhu Possession): Adorei a Cthulhu Possession! Me lembrou uma música do Offspring, a última do álbum Americana, com uma bela ilustração da deusa Kali, consumista dos prazeres que comandam a vida dos homens.
4) O Espelho de Obsidiana: os astecas usavam a obsidiana como a faca de sacrifício. Olhar no espelho de obsidiana me parece olhar para a própria lâmina que vai eliminar sua vida mundana e executar a magia da transformação, da entrega. Talvez para nós seja realmente um sacrifício diário ter que lidar com o mal do mundo e, realmente encontrar a gratidão em tudo isso, seja o grande sacrifício que tenhamos que fazer, embora seja difícil e complexo!

5) Poço sem Fundo: acho que na verdade o poço sem fundo é a perfeita imagem do espelho de obsidiana! Essa melodia é incrível, porque quando parece que estamos caindo, vem o instrumento e nos puxa para cima de novo!

6) Caos: E depois de tudo, vem o caos líquido e a forma como a água está na música parece que realmente estamos nos dissolvendo e nos mesclando ao imenso caos primordial!

Videoclipe “Poço sem Fundo”: Muito interessante esse clipe!!! A música já tem um ar ritmado, mas a impressão que tive dessas imagens foi que elas conseguiam passar como que “jogadas” umas para as outras, trazendo um efeito superinteressante para nosso cérebro!!! Fiquei cá pensando em um poço sem fundo, onde o que mais vemos são os tijolinhos das paredes e, enquanto caímos, vamos nos acostumamos com eles, como os ecos da nossa sombra mesmo, até que todos eles se misturam em uma única imagem. Tive outra impressão da música com o clipe, muito show!!! E aparece o lobo ancestral e no final, o lobo atual! Adorei! Parabéns pelo trabalho!!!

Ouça e baixe agora gratuitamente o EP “Espelho de Obsidiana” e outros lançamentos de Fredé CF em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/espelho-de-obsidiana-ep
Assista agora ao videoclipe POÇO SEM FUNDO, de Fredé CF em: https://www.youtube.com/watch?v=0L87nmHkwl4

(RESENHA 4) “Um registro que vale muito a pena para a reflexão e exercício da filosofia” Canal Motim Underground

Análise do EP “ESPELHO DE OBSIDIANA” – Um lançamento que convida o ouvinte à se afogar em uma experiência transcendental com doses cavalares de folk e spoken words. O contexto fala muito sobre a forma como as relações humanas são afetadas e espelhadas entre si diante de cada grau de vivência e se baseando na contextualização histórica. Usa metáforas sobre como nossas ações podem se refletir no senso de coletividade. É um registro que vale muito a pena para a reflexão e exercício da filosofia. Um trabalho sensacional.

Assista a incrível análise do EP "Espelho de Obsidiana" a partir do minuto 38’02’’ do vídeo “LANÇAMENTOS DE SETEMBRO NO UNDERGROUND” no canal Motim Underground no YouTube, clicando na imagem acima ou pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=bxKyfYRjynw


segunda-feira, setembro 20, 2021

[LANÇAMENTO] ESPELHO DE OBSIDIANA - FREDÉ CF


Ouça e baixe agora o EP gratuitamente em: https://fredefoak.bandcamp.com/releases

[LANÇAMENTO] "ESPELHO DE OBSIDIANA - FREDÉ CF" 

No EP “Espelho de Obsidiana” penso sobre as sombras, os ecos, o ego, o “outro”, o “si-mesmo”, as tecnologias, as linguagens e as telas que nos circundam e afetam a psique.

Na cultura asteca, uma de suas figuras mais emblemáticas é Tezcatlipoca, o Deus do céu noturno, das estrelas e da lua; o senhor do fogo e da morte; criador do mundo, vigilante das consciências. Geralmente representado imageticamente como uma onça que carrega no peito um espelho negro fumegante onde mira toda a humanidade. Essa divindade também está associada ao oferecimento de festas e músicas como formas de conexões entre os mundos dos deuses e dos homens. Uma ponte entre diferentes dimensões.

Tanto na América pré-colombiana quanto em diversos lugares da Europa medieval, o espelho era um artefato bastante utilizado como instrumento de poder para o controle dos indivíduos, uma vez que em suas reflexões e imagens traziam uma combinação de performance, magia, autotransmutação e previsão, essenciais para a instituição de regimes de verdades.

A fotografia, o cinema, a TV e as redes telemáticas atualmente, com suas caixas pretas e lisas que nos refletem, são os novos espelhos de obsidiana (como em Black Mirror). Construtos que condensam conhecimentos científicos em máquinas criadoras de significações nas quais, muitas vezes, não temos controle ou acesso sobre os processos que se dão em seu interior. Frequentemente operamos como processos de entrada e saída de dados pré-configurados por alguém.

Sendo assim, ao representar ou sermos representados imageticamente no mundo atual, não temos o controle total sobre os procedimentos imagéticos intrínsecos ao dispositivo.

Ao pensar em como ver a si mesmo e sobre as possibilidades das imagens e sons em tempos de obscurantismo, busco com essa obra ampliar as reflexões sobre o papel da autorepresentação em nossa sociedade e em nossa existência psicoemocional. 

Como nos vemos espaço-temporalmente? O movimento, o contraste, e a autotransformação persistem como únicas possibilidades intrínsecas à existência. 

O vazio do “nada” aponta cada vez mais ao horizonte. Vislumbro aqui um cenário de MekHanTropia instituída em seis faixas híbridas, orgânicas e eletrônicas, que ambientam um percurso cada vez mais adentro do abismo. Conjecturo, poeticamente, a urgência selvagem de viver o agora visceralmente e serenamente, antes do fim refletido como fogo!


Ouça com fones em stereo.


Ouça e baixe agora o EP gratuitamente em: https://fredefoak.bandcamp.com/releases

Ficha Técnica:

Letras, músicas, voz, violões, baixo, percussão, sintetizadores, samplers e vocais (D.I.Y.): Fredé CF

“Espelho de Obsidiana” é parte integrante do universo transmídia poético-onírico ficcional autoral intitulado “MekHanTropia” (em processo de expansão), a obra integra a pesquisa de doutorado (em andamento) do autor em Arte e Cultura Visual (UFG). O EP foi todo composto, gravado, mixado, finalizado e produzido pelo smartphone em casa por Fredé CF em Goiânia – Goiás - Brasil, durante a pandemia de COVID-19 (2021).

F.Oak Produções 2021.

Ouça e baixe agora o EP gratuitamente em: https://fredefoak.bandcamp.com/releases

quinta-feira, agosto 19, 2021

(RESENHAS) Três análises e impressões sobre o EP “ECOS ONÍRICOS”

 A psicoterapeuta paulista Larissa Dias, a comunicadora goiana Raquel Alves e o grande João Carlos Gomes (Balthäzar), mestre da Underground Gräves Distro e ícone do Motim Underground, falaram suas impressões sobre o meu EP intitulado “ECOS ONÍRICOS”.
Valeu demais pela força e pelas fantásticas análises e mergulhos tão intensos na obra! 
Veja abaixo as resenhas:

Ouça e baixe agora os lançamentos “Ecos Oníricos”, “É esse o mundo que queremos?”, “Cão Breu Pós-Humano” e “MekHanTropia” em: https://fredefoak.bandcamp.com

(RESENHA 1) “ECOS ONÍRICOS”: Um delicioso refúgio musical que transita entre a sensibilidade e a fantasia interpretativa de nossos sentimentos mais intensos

por Raquel Alves de Freitas Nunes - comunicadora/GO

O que é bom pode ainda ficar melhor, certo? Certíssimo! E assim, no dia mundial do rock, Fredé CF nos presenteia com o lançamento de ECOS ONÍRICOS. Um delicioso refúgio musical que transita entre a sensibilidade e a fantasia interpretativa de nossos sentimentos mais intensos. Rock, psicodelia e experimentalismo foram utilizados neste EP com muita propriedade para adentrar além do nosso imaginário. Extremamente reflexivo. E a minha medalha de ouro vai para: A FAIXA TÍTULO – “ECOS ONÍRICOS”. Amei a letra, e me identifiquei demais com alguns versos, como: "Às vezes gritando em silêncio preocupado sem ir além em busca de paz no meu peito.” Caramba! as letras acabam se encaixando em momentos de nossas vidas. Para essa interpretação tão real de nossos sonhos, pude perceber outras referências maravilhosas neste álbum. A faixa 03, “AGORA”, me lembrou Titãs (PRA DIZER ADEUS). Já em ECOS ONÍRICOS senti uma pegada à la Raul Seixas, me lembrou a melodia de GITÃ. A faixa 06 me lembrou, mais uma vez, Kraftwerk (THE ROBOTS. de 1978). Pra mim que, musicalmente falando, estacionei nos anos 70 e 80 com algumas raras paradas nos anos 90 e 2000, fiquei muito entusiasmada com as referências. O álbum é um presente para todos nós. Vamos à análise das faixas:

“ECOS ONÍRICOS” é um álbum tão convidativo como uma deliciosa xícara de café. Assim como um café quentinho, a poesia sonora do EP é uma agradável companhia que desperta e vicia. Aprecie, deguste e ouça sem moderação!

FAIXA 01 - Aaah e o que é a faixa ECOS ONÍRICOS, hein?! Com participação do cineasta e musicista Rafael Simon (aka Erre Simon), a letra da faixa título traduz na essência do que está por trás desses sonhos: desvendam a natureza dos sonhos trazendo um mundo de incertezas e solidão. Saudades de um passado que insiste em não voltar. Um paradoxo de sentimentos sufocados que vagueiam pela imensidão dos seus próprios pensamentos. ECOS ONÍRICOS é uma chuva de sensibilidade poética. Uau!!

FAIXA 02: Com citações de dois grandes pensadores: Samuel Butler e Marshall McLuhan, O EFEITO ANTES DA CAUSA é uma resposta sonora que desvenda, através dos conceitos desses pensadores, os mistérios da natureza.

FAIXA 03:  Instintos, sorrisos e lágrimas. Essa é a faixa 03: AGORA. Com uma voz ecoada, violão e o imediatismo de vivenciar o momento presente. A poesia ritmada de Fredé CF, com participação do professor e pesquisador Edgar Franco com seu berimbau de boca cortante, é um misto de emoções que se confundem com a dúvida dos seus próprios sentimentos.

FAIXA  04: A faixa 04 deste álbum, A PERSISTÊNCIA DO TEMPO, é uma sequência genial sobre o tempo. A poesia concreta se confunde com o abecedário do tempo que chega em nossos ouvidos repleto de significados. É a nossa persistência em perceber que cada instante é único baseado na maneira de como lidamos e desfrutamos dos conceitos de passado, presente e futuro.

FAIXA 05: Arranjos leves acompanhado de elementos sonoros suaves como um assobio de um pássaro. Assim é SALAMANCA BLUES. Com participação especial do músico e professor Gustavo Ponciano, a música é um diário. Um desabafo de emoções que se fundem aos sonhos e a expectativa de uma nova realidade onde os pré-conceitos possam ser descartados, e que a tolerância e a resiliência não sejam meros devaneios em nossa sociedade.

FAIXA 06: Mais uma pitada de experimentalismo e minimalismo não faz mal a ninguém. Assim é MUNDO T(R)ELA (DEEP BLUE ANIMUS SHINE), a última faixa do álbum. Com uma pegada dark e repleta de elementos sonoros fantásticos, a faixa nos deixa uma mensagem muito reflexiva. Percebemos que  encontramos  as mais profundas indagações sobre os nossos verdadeiros ECOS ONÍRICOS. Vivemos à espera de respostas para nossos sentimentos, anseios e sonhos. Os versos de MUNDO T(R)ELA vão lhe ajudar a trazer essas respostas em busca do que realmente importa e da descoberta de quem realmente somos.

Assim, essa foi a análise do EP “ECOS ONÍRICOS” e mais uma vez foi maravilhoso escutá-lo.

Ouça e baixe agora o EP “Ecos Oníricos” em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/ecos-on-ricos-ep

 

(RESENHA 2) “UM BRINDE À PSICODELIA!” - Análise do EP “Ecos Oníricos” de Fredé CF

Por João Carlos Gomes (Balthäzar) – Motim Underground / Underground Gräves Distro

“O disco é um brinde à psicodelia (...) É um convite a entrar na mente do músico (...) Ele explora diferentes níveis de psicodelia (...) Uma verdadeira mistureba o som, mas uma mistureba que funciona (...) Atinge um nirvana da psicodelia (...) O Fredé tenta, não colocar correntes, mas ter o controle do som que ele tenta produzir (...) Vindo do Fredé, podemos esperar por composições subjetivas, porque exploram uma psique diferenciada, mas sem deixar de fazer as críticas ao que é necessário.”

Assista a incrível análise completa do EP no minuto 37’45’’ do vídeo “LANÇAMENTOS DE JUNHO E JULHO NO UNDERGROUND!!!” do canal Motim Underground no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=wGXy8M_LCnU

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(RESENHA 3) “UMA ATMOSFERA QUE ACALENTA” - Impressões sobre o EP “Ecos Oníricos” de Fredé CF

Por Larissa Dias - psicoterapeuta/SP

Sobre o EP "Ecos Oníricos": Demorei, mas ouvi! Muito top, todas as músicas! Elas nem parecem gravadas em casa!! A música "Ecos Oníricos" traz uma atmosfera que nos acalenta, é como ouvir um ritmo bem gostoso, como quando acordamos de um sonho importante, mas ainda estamos nele. No fim, algo muda, parece um despertar (são chocalhos no fundo?); Em "Agora" percebi os efeitos do berimbau, bem psicodélico mesmo e a voz atrás da voz principal me deu uma sensação de agora mesmo, como se eu precisasse agir, tem um forte estímulo aí, não sei se foi de propósito ou se foi sem querer, mas ficou muito interessante! E a frase de "Salamanca Blues"...onde não existem fronteiras claras entre a realidade e a fantasia..." é maravilhosa. Eu super concordo que sim, existem vários mundos em uma existência. Viajei demais, valeu!!!!

Sobre o Miniconto MekHanTrópico escondido nas letras das músicas do EP: Me remeteu na mesma hora à forma de escrever do Christopher Queiroz, que escreveu um conto na última edição da revista "De onde o diabo olhava". É uma perspectiva muito interessante, assim como a desse conto. A menção a Sísifo me remeteu ao seriado coreano que estou vendo "O Mito de Sísifo". E combinado com as músicas fica bem assentado o recado do projeto como um todo!

Ouça e baixe agora o EP “Ecos Oníricos” em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/ecos-on-ricos-ep


(Bônus) Larissa Dias também escreveu sobre o EP “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?”, lançado em abril de 2021, veja só:

Impressões de Larissa Dias sobre o EP “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” de Fredé CF:

*Música 1 – “Como se fosse loucura (Parallel Dimension)”: A música tem uma dramaticidade necessária para o tema em questão. É forte e envolvente, traz uma vontade de se fazer algo por si mesmo e pelo mundo!

*Música 2 – “Genocida”: Que cuidado você teve de separar essas falas, o processo deve ter sido muito revoltante e até doloroso, de ouvir todas elas, mas o engraçado é que sua voz não passa isso... ali aparece alguém tentando nos confortar diante de desta situação, uma que todos sofremos. Não um conforto paralisante, mas um conforto para gerar energia para lutar.

*Música 3 – "Útero Egóico”: o violão nos chama atenção para um lado, enquanto a letra para outro. Achei muito interessante isso, essa é uma perspectiva não egóica, gera uma multivisão "fora do útero" como diz a letra, mas no fim, tudo vai se encaixando, a música na letra e o múltiplo no único. Está show a sonoridade!

*Música 4 – “Post-Human Depression”: Penso o quanto essas reflexões são importantes mas também penso o quanto estamos preparados (ou não) para fazê-las. "Pré-ocupados para nos preocuparmos". Talvez seja isso! Limites como proteção são necessários, até para executarmos profundas reflexões!

 Ouça e baixe agora o EP “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/esse-mesmo-o-mundo-que-queremos-ep


Ouça e baixe agora os lançamentos “Ecos Oníricos”, “É esse o mundo que queremos?”, “Cão Breu Pós-Humano” e “MekHanTropia” em: https://fredefoak.bandcamp.com


quinta-feira, agosto 12, 2021

(RESENHA) Impressões sobre o EP “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” de Fredé CF - Raquel Alves (Comunicadora)

 A comunicadora Raquel Alves de Freitas Nunes escreveu uma excelente resenha com suas impressões sobre o meu EP, lançado em abril de 2021, intitulado “É ESSE MESMO O MUNDO QUE QUEREMOS?”. Ouça e baixe agora o EP em: https://fredefoak.bandcamp.com e leia abaixo a resenha.

Clique na imagem para ouvir e baixar o EP “É ESSE MESMO O MUNDO QUE QUEREMOS?” 


A energia criativa de “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” é encantadora! Um verdadeiro deleite musical.

por Raquel Alves de Freitas Nunes

 

A primeira surpresa foi quanto a capa de “É ESSE MESMO O MUNDO QUE QUEREMOS?” Tenho dois palpites: Lembra tanto um pequi cortado ao meio (sem o miolo) quanto um inseto (Barbeiro ou Piolho) se desintegrando sobre uma superfície amarela, foi o que eu consegui enxergar.

Dessa vez, foi difícil escolher a minha preferida, pois cada uma despertou em mim uma reação diferente, mas com muita intensidade. Fiquei anestesiada com a profundidade da primeira, adorei a fúria da segunda, o olhar crítico da terceira e da reflexão proporcionada pela quarta faixa, mas “COMO SE FOSSE LOUCURA” acabou sendo a minha preferida por "N" motivos. Não desmerecendo as outras, mas o experimentalismo no início deu um toque mais do que especial na música, pois a profundidade da letra trouxe uma identificação com cada um de nós. Tem um ditado que fala que de "médico e louco todo mundo tem um pouco." Além de concordar com esse ditado, estamos passando por  um momento muito louco de nossas vidas, onde às vezes, identificamos que vivemos esses dias nebulosos, COMO SE FOSSE LOUCURA. Os arranjos estão belíssimos e para que ela se tornasse ainda mais especial, percebi uma inspiração kraftwerkiana por aí. A introdução me lembrou muito Trans Europe Express e musicalmente falando, voltei em 1977 (mais especificamente em março de 1977) quando foi lançado o sexto álbum do Kraftwerk com a maravilhosa Trans Europe Express. Sem mais delongas, vamos a análise do álbum.

Clique na imagem para ouvir e baixar o EP “É ESSE MESMO O MUNDO QUE QUEREMOS?” 

ANÁLISE DO EP:

Com uma intensidade musical fabulosa, repleta de letras reflexivas que falam de sentimentos, valores e comportamentos com diversas pitadas de minimalismo experimental, violão, gaita, instrumentos mágicos e outros elementos sonoros, às 04 faixas do EP nos trazem as respostas diante dessa interrogação. A cada faixa desperta no ouvinte as mais variadas sensações. A energia criativa de “É ESSE O MUNDO QUE QUEREMOS?” é encantadora! Um verdadeiro deleite musical. Meu coração, minha mente e meus ouvidos agradecem. Vamos conferir?

FAIXA 1: Minimalista, instigante e visceral. Assim defino COMO SE FOSSE LOUCURA. A faixa inicial deste EP composta com uma sonoridade ímpar, nos traz à tona uma reflexão conflitante sobre a inquietação da vida que pulsa dentro e fora de nossos corpos. A forma como desvendamos nossos pensamentos, nossa realidade, comportamentos, anseios, instintos e defeitos. Versos que afirmam e contrariam a loucura de viver em meio ao caos e ao julgamento alheio passando a criar, de forma imperceptível, um reflexo de si mesmo.   

FAIXA 2: Na faixa 02 deste álbum a palavra GENOCIDA ecoa como um grito furioso, sufocado e agonizante diante de um governo que menospreza a gravidade da catástrofe pandêmica enquanto o seu povo sucumbe nos leitos dos hospitais.

FAIXA 3: Violão, gaita e uma poesia sonora impecável. Assim é ÚTERO EGÓICO. A terceira faixa do álbum é uma resposta perfeita para nossas inquietações. A análise comportamental humana desvendada em sua totalidade na complexidade das ações, dos valores, dos sentimentos, do conhecimento. ÚTERO EGÓICO tem um olhar crítico em meio as experiências vivenciadas. Um processo de evolução contínua traduzido em forma de música o qual meus ouvidos e minha mente agradecem.

FAIXA 4: A última faixa, POST-HUMAN DEPRESSION, é uma reflexão quanto aos limites do excesso. Excesso do uso das redes de sociais e suas consequências. Excesso de vaidade. Excesso de futilidade. A busca incessante do TER descartando completamente o SER, ocasionado por uma carência contemplativa em busca de uma admiração momentânea que nunca substituirá o convívio real onde é possível desfrutar de tudo que nos cerca. O que não podemos nos LIMITAR é em vivenciar as relações humanas. 

Por fim, a forma poética das letras de Fredé CF me lembram bastante as poesias do Violeta de Outono. Vale a pena dar uma conferida! Foi um grande prazer ouvir e contemplar suas músicas. Música pra mim é quase como um remédio. É o meu antídoto diário.


Texto e análise de Raquel Alves de Freitas Nunes - Comunicadora


sexta-feira, agosto 06, 2021

(LANÇAMENTO) “ECOS ONÍRICOS” (EP) – Fredé CF

(LANÇAMENTO) “ECOS ONÍRICOS” (EP) – Fredé CF

Ouça e baixe agora o EP em: https://fredefoak.bandcamp.com

O EP “Ecos Oníricos” foi produzido e lançado no inverno goiano de 2021 durante a pandemia e apresenta seis músicas autorais gravadas e editadas por mim (Fredé CF) pelo celular, assim como a arte da capa.

Situada conceitualmente em meu universo transmídia poético-onírico ficcional autoral intitulado “MekHanTropia” (em processo de expansão), a obra faz parte de minha pesquisa de doutorado em andamento em Arte e Cultura Visual (UFG). O eu-lírico é o personagem Valdez, que busca alternativas de resistência ao sistema de MekHanTropia por meio dos sonhos, reflexões e conexões colaborativas transbinárias e transdimensionais, atuando no autoconhecimento e escapando de padronizações maniqueístas instituídas.

“Ecos Oníricos” tem como inspiração sonhos que tive durante o período pandêmico, tecendo alusão a narrativas oníricas e fantásticas, reflexões existenciais e contraculturais, devaneios pós-humanos transcendentais e experimentações sobre realidades e dimensões colaborativas anti-mercadológicas que se interseccionam e materializam-se artisticamente pela obra.

O processo criativo iniciou-se de lembranças (ao acordar) e interpretações subjetivas sobre sonhos que tive. Logo escrevi sobre os temas e tentei ambientar os sons baseados nas emoções sentidas durante tais experiências. Além disso, convidei três músicos/artistas/parceiros para contribuírem com suas ideias poéticas, ecoando tais argumentos oníricos a novas possibilidades e deslocamentos conceituais, são eles: 1) o musicista e cineasta Rafael Simon, que compôs ambientações com guitarras ruidosas viscerais e batidas eletrônicas, trazendo um clima de flutuação no tempo e espaço para a primeira faixa, cujo título é homônimo ao EP; 2) o artista transmídia, professor e pesquisador Edgar “Ciberpajé” Franco, que gravou, com seu berimbau de boca, sons psicodélicos ritmados e recheados de lisergia atuando em contraste com a estrutura cancioneira da faixa “Agora”; e o musicista, professor, escritor e meu parceiro de banda (no Cão Breu), Gustavo Ponciano com sua guitarra mágica gerando um clima soturno e visceral na faixa “Salamanca Blues”.

Além dessas, o EP ainda traz a faixa “O efeito antes da causa”, com reflexões oriundas do pensamento de Marshall McLuhan e da série “Arquivo X (The X-files)”; a faixa “A persistência do tempo”, inspirada na poesia concretista e em reflexões sobre as lógicas de ordenação temporal da realidade, articulando pausas, silêncios e andamentos com as acelerações típicas da vida cotidiana atual; e a faixa “Mundo T(r)ela (Deep Blue Animus Shine)”, que mescla vocalizações, ruídos, música orgânica eletro-acústica e música eletrônica. A faixa fecha a obra e adentra conceitos sobre a influência das redes digitais e dos fluxos telemáticos em nossas subjetividades e projeções, influenciando o que está dentro e fora de nós e colocando em perspectiva um futuro distópico de controle total do sistema pela naturalização da ilusão mekHanTrópica. Os ecos de resistência são então abafados e os sonhos transformados em estímulos elétricos.

Esses diálogos estabelecidos entre meus sonhos, a criação artística autoral, o universo de MekHanTropia, o pensamento científico, as tecnologias disponíveis ao meu alcance, o contexto de pandemia e as parcerias colaborativas estabelecidas, expandem a experiência onírica original a novas dimensões conceituais que ecoam a partir de inconscientes que se cruzam, materializando artisticamente tais fenômenos. A cada novo encontro também se transmutam percepções, ressignificam-se memórias e provoca-se a imaginação de quem entra em contato com a obra. Encontros poéticos e filosóficos pós-humanos entre a “Realidade Validada” (pelas percepções, emoções e ideias de diferentes indivíduos), a “Realidade Vegetal”, transcendente, ancestral (dos sonhos, rituais e inconscientes conectados) e a “Realidade Virtual” que possibilitou (e possibilita) encontros sonoros e visuais transmutacionais entre humano x máquina pelos “0” / “1” das redes.

Há uma narrativa paralela no EP: Junto com as letras das músicas há um miniconto MekHanTrópico dividido em seis partes. Um sonho dentro do sonho.

“Você é um sonhador? Estamos em extinção. Ou somente adormecidos. Não se ensina mais a sonhar. Por medo ou por preguiça, deixamos de sonhar.” (Fredé CF)
Ouça em estéreo. 

Ouça e baixe agora o EP em: https://fredefoak.bandcamp.com/album/ecos-on-ricos-ep 


Créditos e Ficha Técnica:

Lançado em 13 de julho de 2021.

Letras, músicas, voz, violões, baixo, percussão, sintetizadores, samplers e vocais (D.I.Y.): Fredé CF.

“Ecos Oníricos” é parte integrante do universo transmídia poético-onírico ficcional autoral intitulado “MekHanTropia” (em processo de expansão), a obra integra a pesquisa de doutorado (em andamento) do autor em Arte e Cultura Visual (UFG). O EP foi todo composto, gravado, mixado, finalizado e produzido pelo smartphone em casa por Fredé CF em Goiânia – Goiás - Brasil, durante a pandemia de COVID-19 (2021).
Participações Especiais:

- Rafael Simon: Guitarra, samplers, bateria e percussão na faixa “Ecos Oníricos”;
- Edgar Franco (a.k.a. Ciberpajé): Berimbau de boca na faixa “Agora”;
- Gustavo Ponciano: Guitarra na faixa “Salamanca Blues”.

Para ir além e aprofundar:

Site: mealuganao.blogspot.com

e-mail: fredcfelipe@gmail.com

YouTube: www.youtube.com/user/fredcfelipe/videos

Instagram/Twitter/Facebook: @fredcfelipe

F.Oak Produções 2021.

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quarta-feira, maio 26, 2021

(Indicação ao Prêmio Dynamite) Última semana de votação



Olá pessoal, meu álbum “MekHanTropia” foi indicado na categoria MPB do prêmio Dynamite e a votação se encerra no fim dessa semana.
Peço que, quem puder, tire um tempinho para votar. 
É bem rápido, não custa nada e fortalece demais a produção independente.

Só acessar: www.dynamite.com.br/premio (link direto para acesso o formulário de votação: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdA-uaLP3y5ZrP3NfJjFOsFKdmVPfQg46CZDAs-VtIo19ganw/viewform )

Valeu demais pela força!
Saudações!
Fredé CF


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