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quinta-feira, dezembro 05, 2019

Sonho que se sonha só


Em outra dimensão (plano a), aliens transformam um prisioneiro (presos em um tipo de Aquário junto comigo) em uma espécie de "cubo" que é inserido em um globo terrestre, na altura da Nova Zelândia (ou seria floripa?). Eu contesto essa ação. Imploro pra que não insiram o cubo. Não me dão ouvidos. Essa ação faz surgir uma ilha no mundo da nossa dimensão (plano b), pra onde eu e mais duas pessoas são enviadas para averiguação.
Esses aliens fazem experimentos com os humanos e seus costumes torpes. O polvo (seriam os mesmos da lua de Júpiter?) é um animal a se prestar atenção, pois provém dessa dimensão superior (plano a).
O cubo surge sorrateiramente do mar e nós emergimos juntos com ele em uma praia poluída por caixas de remédios e sacolas de plástico flutuando na água.
Nessa praia que chegamos a areia é branquíssima e o mar bem azul, porém cheio de humanos com coisas como remédio, e outros objetos, boiando. Em determinado momento, penso que aquela cena se parece com um desastre marítimo, pela quantidade de coisas flutuando e as pessoas ali em volta. Mas não chego a qualquer conclusão, pois me desperto. 



Me desperto? O Sábio Chinês ou a Borboleta?

Livre-arbítrio em uma realidade determinada e condicionada a limitação do nosso corpo por cinco sentidos? A mente extrapola, mas ainda assim é presa, pois está no corpo e condicionada a essa existência. Não desvincula ou consegue desassociar-se do que conhece. Não se atreve a ir além do que conhece, pois não consegue conceber com exatidão como seria aqui sem as referências que temos de tempo e espaço. A ordem que estabelecemos para o caos da existência é tentar conceber narrativas lógicas para as coisas triviais do acaso, associando e vinculando coisas. Significando o mundo e criando novos mundos, assim como no sonho.  Podemos ser frutos de outras criações dessa natureza? Vivemos concomitantemente em outras dimensões? Estamos sendo observados e controlados sem nos darmos conta? 
Tendemos a normalizar e normatizar o absurdo da existência levando institucionalizações e imposições sociais muito a sério. Nos distanciamos de nós mesmos. Fazemos o que não gostamos, para ter o que não precisamos ou queremos, para agradar quem não gostamos. Evidenciamos acontecimentos e experiências (fenômenos) negativas e nos esquecemos que todo o restante é positivo, pois permite que estejamos vivos e lúcidos (?) para viver tal experiência. Se uma coisa acontece fora daquilo que achamos/planejamos como ideal no mundo, já nos autodesignamos com "má sorte", esquecendo que só podemos passar por tal situação porque estamos a respirar, andar, comer, existir, viver. Nos agarramos tanto a um ideal de vida padronizado que nos é vendido pelo sistema e às vezes nos esquecemos de viver a nossa própria vida, de olhar pra nós mesmos. Autoconhecimento é a chave do poder, fonte de potência. O que penso vem de mim ou vem de fora? Qual fora? Se vem de fora, não existe o "eu"? Se vem de mim, qual a origem? Penso que vem justamente do movimento, de dentro pra fora, de fora pra dentro: tudo é relação. Devemos ter consciência e cuidado com o que nos relacionamos.