A pena
Que escreve e traduz
À luz de velas
Apenas
A leveza
Da piedade
De quem lamenta
seus pesares
Aquele que pena ao condenar
A tormenta
Sob a pena
De não poder ter
A liberdade de errar
Aprisiona e se atormenta
Sem saber se vale
Mesmo a pena
Insistir apenas
Na penalidade de não voar
Quem sabe hoje
A maior pena
pese não na folha
Tinta ou mão
Ou na alma
Que teima em penar
Talvez no escuro
A duras penas da ilusão
Da tela insossa, pequena
Que não desgasta
Mas com desgosto
Aliena e sangra mais
Meu coração
Deixa de pulsar
Não com pena
Mais compaixão
(A)pesar.
(Texto e imagem: Fredé CF - 02.02.21)
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